quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Dicas de como encomendar uma menina ou menino

Há algum tempo uma amiga me passou seus conhecimentos "quase científicos" sobre como conseguir encomendar um bebê menino ou um bebê menina. Digo "quase" por que foi através de um especial no canal discovery alguma coisa que ela conseguiu tais informações. Para ela e para mim deram muito certo. 
Apesar de acreditar que o sexo da criança está muito relacionado a um propósito de Deus em nossa vida, também acredito que podemos dar uma força extra, segindo dicas e pedindo mesmo à Deus que se possível mande um menino ou uma menina conforme o desejo de cada mãe.

As dicas são as seguintes:

Para Meninas:

-Ter meninas é aparentemente mais fácil... Dentre as dicas mais científicas reza que os espermatozóides que carregam o X, são espermatozóides mais fortes, contudo mais lentos e demoram mais para chegar até o óvulo, também resistem mais tempo dentro do sistema reprodutivo feminino. 
-Assim, se a mulher conhecer bem seu ciclo fértil- o que é um pouco difícil depois que se passa muitos anos tomando contraceptivo- Ela deve ter relações até perceber que está entrando no período fértil, pois assim quando o óvulo se desprender só existirão ou existirão mais espermatozóides X para fecundá-lo.
O restante das dicas já depende mais do Homem
- Usar cuecas e roupas justas, pois assim o aparelho reprodutor masculino ficaria mais quente e os espermatozoides Y morreriam e os X (mais resistentes) permaneceriam.
Ter relações todos os dias também aumenta a chance de ter uma menina, pois não daria tempo do aparelho reproduzir espermatozoides Y o suficiente com chance de fecundação.
- Posições sexuais não tão profundas

Para Meninos:
Se os espermatozoides X são mais lentos e resistentes...os Y são os mais rápidos, contudo vivem menos. Assim, o ideal para mulher que conhece bem seu período fértil é ter relação bem no meio do período. Para aquelas que possuem ciclos mais regulares. Ou quando você sentir que seu óvulo está se desprendendo do útero, algumas mulheres conseguem perceber.
Para aquelas que possuem ciclo longo  dou uma dica extra, faça mais no final do seu período fértil. O período fértil costuma durar uma média de 7 dias.
O papai pode ajudar muito a encomendar um menino:
-Comendo alimentos ricos em vitamina E tais como: amendoim, castanha, nozes, milho, Avelã, Kiwi e usar óleos vegetais no preparo das refeições.
- Alimentar-se com Alface, Chicória, Couve, Escarola, Espinafre, Brócolis, Repolho, Rúcula.
- Usar cuecas e calças mais folgadas para não esquentar demais o aparelho reprodutor.
- Fazer sexo a cada 3 dias em média, pois assim o organismo tem o tempo necessário para reproduzir uma boa quantidade de espermatozoides Y.
- Posições sexuais mais profundas

Bom garotas é isso,
Boa Sorte! 
Vanessa Nascimento

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Morar em cidade do interior (Depois de um ano e meio, novas conclusões...)


Já faz algum tempo que tenho vontade de fazer essa postagem, mas ainda não tinha tido a oportunidade. Essa semana recebi um e-mail que me reforçou a vontade de fazê-la. Além do mais, quando escrevo sempre organizo melhor meus pensamentos.
Estou numa cidade do interior há mais de um ano e meu sentimento depois de tudo que vivi aqui nesse último ano é: tirem-me daqui, por favor! Sempre tento ver o lado bom das coisas. Na realidade, acredito que como a maioria das pessoas, minha primeira reação é assustar-me com o novo. Contudo, logo em seguida, vem uma vontade enorme que tudo dê certo, que tudo se resolva e tento sempre ver o que de bom tem aquela nova situação.
Essa tal vontade estava presente quando escrevi meu primeiro post sobre morar no interior. Mas, depois de mais de um ano na cidade tenho que ser realista. A maravilhosa falta de trânsito, os índices de violência baixos, o clima ameno agradável na maior parte do ano, as pracinhas limpas e bem cuidadas, assim como os postos de saúde da prefeitura, não são suficientes para esquecer: o acesso a internet banda larga, o acesso a uma boa livraria, a peças de teatro, a filmes que não sejam apenas para adolescentes e crianças, ou dublados, o acesso a especialidades médicas como otorrinolaringologista, endocrinologista, sem ter que para isso viajar pelo menos 100km para outra cidade.Tudo isso acabou fazendo muita falta!!!
O estilo de vida da maioria das pessoas também não ajudou minha adaptação e a do meu esposo. Essa vida muito pacata, sem ambições, em que os avós de todos se conhecem e estudaram juntos...Parece que não tem mais nada a conquistar...A diversão do fim de semana que é ir para a fazenda comer comidas da região e pescar, ou ir para o clube de pescaria....Conversar com as pessoas só sobre outras pessoas....nada disso nos trouxe nenhuma facilidade em nos adaptar.
Além disso a cidade não é acolhedora com os que vem de fora, excetuando-se um ou outro sujeito mas ainda assim como reservas, na convivência diária o sentimento predominante é que os daqui estão a nos dizer: volte para o lugar de onde você veio.
Sair para comer no final de semana pode ser outro trauma. Nossa primeira dificuldade foi que a maioria dos lugares não abre no final de semana. Restaurantes e churrascarias que se contam na palma de uma mão ficam abertos no domingo. A maioria fecha a meia noite no sábado. O comércio de loja da cidade fecha meio dia no sábado e pronto. Se estiver dentro da loja as vendedoras já irão forçando a barra para você se decidir faltando 10min para meio dia.
Fora a questão do horário, tem as próprias opções de cardápio no que se refere a lanchonetes e restaurantes. Para comer um prato a la carte gastasse uma fortuna e não se fica assim tão feliz. Pizza de quatro queijos...pode esquecer que tenha gorgonzola. Sushi então...conheci duas opções e apesar de uma ser franquia... em outras cidades não servem sushi da grossura de um dedo mínimo como aqui...
Poderia falar ainda outros inúmeros motivos pelos quais quero sair daqui, mas esses já estão suficientes para mim por hoje.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Quando não se consegue amamentar - Parte I


Quando estava pensando em escrever essa postagem, e, o título o primeiro que coloquei foi "quando não acontece o que é esperado". Então, veio em minha mente: e alguma vez acontece como o esperado? E o que é esperado?
Acho que todos concordam que o esperado é aquela linda cena do bebê mamando no peito da mãe, tranquilamente, como se ali fosse seu segundo útero, o melhor lugar do mundo para ele. Aquela troca de olhares e sorrisos que fazem os olhos de muitas de nós se encher de lágrimas... e várias propagandas de tv ganharem o nosso coração...
Comigo não foi assim! E hoje sei que para muitas mulheres não é assim. Passei anos lendo diversas coisas sobre gravidez, preparando-me para a maternidade, e especialmente no período da gestação sobre os benefícios do aleitamento materno, o quão contra indicado é o uso da mamadeira, da chupeta, etc. Mas, em nenhum lugar li sobre quando a mãe não consegue amamentar. Parece que o fato de várias mulheres não conseguirem amamentar não existe.
Nos dois dias que fiquei na maternidade nasceram 4 crianças, incluindo o meu filho, e dessas 4 apenas 2 conseguiram mamar sem problemas, ou seja, as outras duas, os outros 50% não conseguiram.
Os artigos, matérias, apostilas, não nos contam que nem toda criança nasce com a habilidade de sugar já desenvolvida, que alguns precisam ser ensinados, ou ainda que precisam de um tempo maior para apresentar essa habilidade. Também não nos informam que se a criança não consegue sugar e o seu leite logo desce, e você não ordenha esse leite, o seu seio vai ficando cheio a tal ponto que fica tão duro que sua criança após aprender a sugar não vai conseguir sugar o seu seio, porque simplesmente é da ordem do impossível para qualquer bebê. E isso foi o que aconteceu comigo e com meu filho.
Esquecem de avisar as mães que não tem o bico do seio protuberante, que existem alternativas para que seu filho consiga ser amamentado. E que não é qualquer bico de seio que é considerado adequado, tem que ser aquele bicão mesmo. Esse foi o caso da outra criança no hospital.
A política do hospital em que nasceu meu filho e da pediatra que nos atendeu era deixar a criança sem qualquer alimentação, desde que o nível de glicose não baixasse, até que ele conseguisse mamar na mãe. Eu e a outra mãe perguntamos: Podemos usar a bombinha para tirar o leite em excesso, pois nossa mama já está ficando dura? Podemos usar o bico intermediário de silicone para facilitar a criança sugar? A resposta foi negativa a todas as perguntas, alegando que a bombinha ia danificar o seio e que a criança ia viciar no bico intermediário e depois não iria pegar o seio da mãe. E enquanto isso, meu filho chorava de fome em nosso quarto, após mais de 24h sem conseguir mamar, e sendo que dessas, umas 12h de tempos em tempos vinham tirar sangue dele para saber se a glicose estava baixa, pois só se baixasse ele poderia tomar a fórmula láctea. E a mesma coisa no quarto ao lado com a outra mãe.
Você se sente inútil, é sua primeira grande falha como mãe. Todos esperam que você amamente, seu filho precisa do seu leite. Todos perguntam ele está mamando bem? E você ali incapaz de suprir a primeira necessidade do seu filho.
Junto com esses sentimentos horríveis vem a grande preocupação: meu filho está com fome, precisa ser alimentado. E no hospital todos se recusavam a dar outro leite ao bebê, pois ele ainda não tinha baixado o nível da glicose...Então, seu primeiro ato desesperado como mãe, e como pai, pois meu esposo estava passando por tudo isso comigo, é pedir desesperada a enfermeira que dê a fórmula para criança parar de chorar de fome. Você cogita partir para ignorância, ir até a farmácia e comprar o leite e alimentar seu filho. Não foi necessário chegarmos aos extremos. Deram uma dose de leite ao bebê na nossa segunda noite no hospital. De manhã a pediatra ensina mais uma vez como dar de mamar, já que a criança já aprendeu a sugar, e dá alta. Mas, a mama estava empedrada e eu tinha pouco bico. Assim, meu filho ainda passou fome por dois dias até irmos a uma outra pediatra.
Chorei muito durante esses dois dias. Sentia-me uma completa incompetente. Meu sentimento era de que minha obrigação como mãe era nutrir meu filho, só que eu o recebia em meus braços, ele não conseguia mamar, chorava um choro desesperado e eu chorava como ele por dentro e por fora.
Acredito que precisam haver mais artigos e matérias sobre as dificuldades que existem para amamentar e principalmente que ofereçam conforto para as mães que não conseguem.
Quando você responde a uma pessoa que seu filho não mama no peito, ou que toma complemento é quase que automático você receber um olhar de crítica, ou de pena. Poucos são os olhares solidários, mas graças à Deus, sim eles existem! E eu os encontrei!
Quero dizer à você que me lê e que passou por algo parecido, ou que quem sabe ainda vai passar... que não conseguir amamentar é mesmo horrível, que esse sentimento de incompetência demora a passar. Mas, que como mães uma obrigação mais importante nos chama a realidade e a ação: nosso filho precisa ser alimentado, com o nosso leite ou com outro, mas ele precisa comer.
Quero dizer também que amamentar no seio materno, é o ideal generalizado pela mídia, mas que a vida real pode ser muito diferente. Contudo, não amamentar no seio materno não nos faz menos mãe mesmo, acredite! Freud tem toda uma teoria de vínculo afetivo que é estabelecido ao amamentar...Eu conheço uma pessoa que foi amamentada até os 5 anos, e trata a mãe pior do que muita gente trataria um inimigo. Assim como conheço uma que nunca foi amamentada no seio materno e tem um vínculo fortíssimo com a mãe.
O vinculo entre mãe e filho se estabelece de várias maneiras, e o mais importante, é o amor que você oferece ao seu filho, através do carinho, da disponibilidade, da paciência, da preocupação em sempre lhe ofertar o que é bom. Daquela mamadeira oferecida com amor, e carinho no seu colo. Das inúmeras trocas de fraldas, da hora do banho, no passeio na praça enfim... do contato diário que você tem com seu filho e no qual você demonstra para ele que ele é a pessoa mais importante do mundo para você.
Depois de choro, sentimento de incompetência, inúmeros conselhos e orientações de todas as partes, graças a ajuda da pediatra do meu filho, e do apoio do meu esposo, consegui amamentar meu filho no seio, porém não dessa forma idealizada e generalizada na sociedade e nos meios de comunicação. Ele mama no seio com o auxílio do bico intermediário de silicone e toma complemento, pois como demos complemento nos primeiros dias em que não consegui amamentar, só o meu leite não o satisfazia. Todavia, o mais importante é que ele cresce forte e saudável. Segundo a pediatra é uma criança saudável e muito esperta. Cresceu 2cm e meio e aumentou 1kg em um mês.

Vanessa Nascimento