domingo, 27 de maio de 2012

Quando ser ou não ser mãe...

Fiz um comentário no face de uma amiga psicóloga no qual ela comentava o primeiro choro por empatia da filha dela, eu não só achei lindo a pequena já ter desenvolvido essa habilidade, como também a mãe estar atenta aos avanços psicológicos dela. E meu comentário foi justamente esse, que deve ser muito bom ter uma mãe psicóloga. Ela me respondeu que quando chegar a minha vez eu também serei uma excelente mãe. E que eu encomendasse logo esse baby. Respondi que estava em plema crise de ser mãe ou não ser....Mas, na realidade acho que a frase correta seria quando ser mãe, pois ser mãe eu já sei que quero ser. Pensei em voltar e escrever isso no comentário. Mas, pensando bem essa crise de quando ser mãe ou não ser já se arrasta a algum tempo... e acho que meus amigos já devem estar de saco cheio das minhas justificativas.
Até minha médica já se sentiu enganada, da última vez que eu fui a consulta, ela ia me passar uma dieta e vitaminas para me preaparar para engravidar no final desse ano. Mas, eu disse que não estava certo disso que ainda precisava conquistar umas coisas e tal. E ela com toda a cortesia me falou, sei... vocês sempre acabam encontrando uma desculpa nova. Fui tentar me justificar novamente, e então ela falou me diz uma coisa se por um descuido vc engravidar, como seria? Eu respondi sem gagejar que seria difícil devido a circunstancias profissionais e financeiras, mas que a criança seria muito bem vinda e muito amada e que não deixaria nada disso prejudicá-la. Ela só me respondeu de volta, está vendo só. E finalizou, mas é você quem sabe, quando achar que está perto de liberar venha aqui 3 meses antes para eu passar as vitaminas e a dieta.
Se fosse falar com essa minha amiga psicóloga do face ela falaria a mesma coisa, que não existe momento ideal, que as coisas sempre se ajeitam, mas que eu é quem deveria saber o melhor momento. Aliás, foi mesmo o que ela postou que ela era a favor de que viesse um baby logo, mas que eu é quem saberia o melhor momento.
Melhor momento? Mas, o que será mesmo um melhor momento? Do que é feito um melhor momento?....

sábado, 26 de maio de 2012

A missa e a maternidade

Hoje na missa uma criança que devia ter pouco mais de um ano não parava de fazer arte e de vez em quando chorava . Eu estava um pouco longe do padre que também era de fora e falava enrolado às vezes e estava ficando difícil me concentrar e até mesmo ouvir o que o padre falava. Toda essa cena me levou a pensar na seguinte situação eu tentando ler um texto em espanhol e meu filho chorando no quarto ao ao lado. Meu esposo muito esforçado tentanto fazer o menino parar de chorar e dizendo que eu não me preocupasse que ele dava conta e que eu fosse estudar para terminar o artigo ou seja lá o que for para meu doutorado. Fiz um esforço comigo mesma para me distanciar do choro da menina. Fechei os olhos, e usei todas as minhas técnicas de concentração para prestar atenção no discruso do padre. Os pais da criança não levaram ela para fora da igreja como é o costume de outros fazerem. Contudo, foi até bom, pois desse modo montei a cena toda na minha cabeça.
O que deu para perceber nesse momento é que eu não conseguiria me concentrar no texto, assim como eu não consegui me concentrar em boa parte da missa. E mais uma vez pensei nas dificuldades em se concilicar maternidade e atividades acadêmicas. Por outro lado, agora escrevendo no blog  e mais tranquila em casa, pensei que naquela hora eu não poderia me concentrar, mas que depois que a criança dormisse eu poderia voltar ao meu texto em espanhol, inglês, ou francês... e quem sabe até mais feliz por ter exercido meu papel de mãe...

quinta-feira, 24 de maio de 2012

A polêmica da baixa de juros nas compras de carros

Essa semana o governo federal anunciou a redução de juros para indústria automobilística. Desde o anúncio já ouvi todo tipo de comentários, e nas redes sociais roda principalmente uma crítica negativa em relação a ação do governo.
Já ouvi uma pessoa dizer que é um absurdo o governo ajudar a indústria automobilística. Mas, essa pessoas e as outras que "curtem" seu comentário esquecem que vivemos no capitalismo e numa ideologia neoliberal em que o governo sempre acaba socorrendo não só a indústria auotmobilística, mas os bancos, e todos os outros tipos de indústria, pois a selvageria do mercado faz que inevitavelmente ele entre em crise e quando isso acontece cabe ao governo, não só o brasileiro, mas todo aquele de economia neoliberal, " socorrer" o mercado. É  mais pura incoerência, mas é o que sempre acontece. De todo modo, o governo acaba por ajudar também os sujeitos trabalhadores, que mantêm seus empregos. Ou ainda, quando as empresas melhoram, como vem sendo frequentemente o caso, aumentam o número de vagas.
Mas, o melhor ou o pior comentário são daqueles que dizem que é um absurdo a baixa que estimula o consumo, pois assim o tráfego que já é horrível ficará cada vez pior. Sim concordo que ficará cada vez pior, mas será que a saída é impedir que trabalhadores da nova classe média comprem carros?
Será que aqueles que são trabalhadores e pegam todos os dias os ônibus lotados para ir e voltar do trabalho, nas regiões quentes do país, ainda com o agravate do calor, aqueles que ficam sujeitos a insegurança das paradas de ônibus e do próprio ônibus, as mulheres que muitas vezes são molestadas no ônibus, será que esses trabalhadores tem menos direito de adquirir um carro, do que aqueles que sempre tiveram uma condição mais favorável e carros a sua disposição?
Por que tanta crítica ao consumo? Por que não se critica as ações inexistentes ou insuficientes para melhorar o trânsito? Ampliação das estradas, viadutos, vias expressas, melhora do transporte urbano.
Acho hipócrita se criticar o consumo dos carros. Eu reconheço que não deixaria meu carro em casa, para melhorar o trânsito, não abriria mão do conforto do carro. Até porque por muitos anos fui usuária dos péssimos ônibus da cidade de Fortaleza. E assim como consegui comprar meu carro, desejo que aqueles outros que pegavam ônibus comigo também tenham a mesma oportunidade. E mais desejo que as prefeituras e os estados melhorem a trafegabilidade urbana, mas restringir o consumo não creio que por hoje seja uma solução justa e viável.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Pensando muito... novas decisões surgindo...

Nos últimos 2 ou 3 dias, posso dizer, andei pensando muito sobre minha vida profissional leia-se tbm acadêmica e quais rumos seguir. Surgiu a oportunidade de fazer um concurso para professora substituta na universidade federal da minha atual cidade, porém não era na minha área de psicologia social do trabalho. Muitas dúvidas se seguiram...
Recebi o nome das pessoas que estavam concorrendo comigo e tive, claro, a curiosidade de pesquisar o lattes de cada uma delas. Quando cheguei na segunda desisti de fazer o concurso. As duas pessoas que olhei eram especialistas na área. Eu não sou e para falar a verdade a área era psicologia educação e saúde. Com relação a educaçã até tenho afinidade e já ministrei aulas. Mas, não sou muito adepta da psicologia da saúde, mesmo considerando que antes de tudo psicologia é saúde, saúde emocional, psíquica, não tenho afinidade com psicologia hospitalar, com saúde mental etc. As pessoas que iam concorrer comigo não só eram especialistas na área com vários trabalhos publicados, como já com mestrado completo e algumas cursando doutorado.
Chamou-me atenção a clareza de que não existem definitivamente mais fronteiras. Pessoas da Amazônia, de São Paulo vindo fazer concurso de professor substituto na minha nova cidade. Um da própria cidade com três empregos e esperando somar-se o quarto. O que me remete mais uma vez a precarização das profissões de ensino superior...
Estou cursando/terminando o mestrado na intenção de conseguir uma posição profissional exercendo uma atividade que me dê prazer, que proporcione um sentido para minha vida. Contudo, vejo que a concorrência anda tão acirrada quanto em outros setores, o que me leva a questionar se adiar os planos para o doutorado é realmente o melhor?
Tenho muitos complicadores para o doutorado e não é só uma questão de adiamento da maternidade, mas principalmente pq não existe na área em que desejo na cidade onde moro e teria que me deslocar para estudar e morar por um ano em outra cidade. Fora que tudo isso são despesas sem aumento de receita...
Realmente não sei o que fazer... sei que preciso enfiar as caras nos livros ainda mais e pensar numa alternativa para fazer o doutorado logo, não vai dar para esperar os babys... primeiro mamãe term que ser doutora...

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Dúvidas - Angústias Maternidade I

Na realidade não sei se esse eh o post I que dedico a dúvidas e angústias sobre a materniade. Uso o blog como uma forma de terapia, e por isso acabo escrevendo aqui, ainda mais agora que estou longe das minhas amigas, super amigas.
Desde ontem à noite e hoje pela manhã que me pego pensando numa guerra Doutorado X Filhos. Quero os dois. E quero mais de um filho, na bem da verdade quero três filhos. O marido quer dois, mas ainda tenho esperanças de que ele com o passar do tempo também queira o terceiro. Mas como conciliar filhos e doutorado quando esse tem que ser realizado em outra cidade, pois onde moro não há curso de doutorado na minha área, nem mestrado, o que significa que até a cidade ofertar um doutorado eu já posso estar bem velinha... e pior que não haver um doutorado na cidade onde vivo, é não ter um cristão da minha família na cidade onde vivo. Ou seja, meus filhos contarão comigo e o pai dele e a escola. Nada de avós, tios e tias, etc. A tarefa é nossa e só nossa.
Como ter filhos e deixar aqui para fazer doutorado a no mínimo 1.000km de distância??? E deixá-los só o com o pai. Para mim, que hoje ainda me divido no mestrado, entre duas cidades, já é difícil passar semanas, meses fora de casa e longe do marido, e quando além dele tiver uma criança, será que vou conseguir?
Muitas pessoas dizem, mas é só o primeiro ano do doutorado... gente é um ano, longe de casa e de marido e de filho!
Já pensei em adiar o doutorado... mas quando vejo o mercado e o mais importante minha vontade de seguir os estudos dá uma dor no coração adiar... até porque se daqui há mais ou menos 1 ano e meio 2 anos tiver uma criança, ela vai exigir minha presença física por no mínimo 2 a 3 anos, o que somando tudo dá uns 5 anos só para um filho... e esse mês já fico mais velha um ano.
A outra alternativa é adiar a maternidade...mas por quanto tempo? ...Suponhamos que eu passe na seleção do doutorado no próximo ano 2013. Eu começarei a cursar em 2014, com o minímo de um ano de aula em 2015 eu estaria novamente em casa disponível para tentar uma gravidez...meu primeiro filho então na melhor das hipóteses chegaria por volta dos meus 34, 35 anos... Já considerada uma gravidez de risco, com a possibilidade de dar certo já reduzida...
E o emprego no meio de tudo isso? Não posso deixar a responsabilidade pelo orçamento da casa só na responsabilidade do meu esposo por mais 4 anos no mínimo. E como me bancar em outra cidade sem trabalhar? Com o valor irrisório que as bolsas de doutorado tem hoje, me manter já seria difícil, ainda mais casada, e com uma casa...
Acho que Jesus, Garcia meu professor do mestrado, é quem tem razão. Devo tentar me inserir no mercado aqui da cidade com o mestrado, passar num concurso, ganhar a estabilidade, juntar uma grana boa para ajudar a me manter enquanto faço doutroado e depois partir para o doutorado efetivamente. Nesse meio tempo posso ter meus filhos... depois penso como vou enfrentar a saudade da minha família, vou entregar nas mãos de Deus que é quem pode mais e sempre é por mim nessa vida!

O que postamos e para quem postamos?

Hoje fui surpreendida duas vezes. A primeira pq o ex presidente Lula abriu uma conta no facebook. A segunda porque ao comentar que curti a página meu marido me repreendeu fortemente. Ambos somos favoráveis a política do governo Lula e Dilma. Mas, seu comentário foi no sentido de que não deveria expor minhas opiniões políticas na internet. Que não se deve discutir religião, futebol e política.
Lembro que na cia de Dilma quando comecei a fazer campanha nas redes no segundo turno ele também me critcou fortemente com o mesmo argumento. Segundo ele, assim eu me exponho demais, sobre algo que as pessoas não entendem e posso sofrer ataques de outras pessoas via net.
Tudo isso me fez pensar em muitas coisas e questioná-lo e ao final ele encerrou a discussão de que eu não deveria ter facebook. Contudo, volta e meia ele me pergunta quais são as novidades dos nossos amigos e familiares na rede. Enfim...
Primeiro, se as pessoas me criticarem com relação as minhas ecolhas políticas, ou agora abrangendo mais temas: filmes, músicas, etc. não posso fazer nada. Não pauto minha vida pela medida que agrada ao outro. É claro que ninguém é uma ilha, e não quero dizer que não valorizo a opinião das outras pessoas. Porém, valorizo mais a minha, tenho segurança nas minhas convicções, nas minhas escolhas. Se eu for agredida de alguma forma por elas, lamento pela limitação intelectual de quem pratica tal ato.
Outra coisa que me veio a mente é o que as pessoas escolhem colocar nas redes sociais? E isso é algo que comecei a pensar no início da semana em que enviei meu currículo para uma universidade através de um site e nele ele me pergunta o endereço do meu blog e das minhas redes sociais. Não divulguei, pois não me interessa que eles saibam da minha vida, ou me conheçam como me coloco nessas duas esferas.
Vejo pessoas que não colocam quase nada de pessoal nas redes, conheço pessoas que colocam sempre informações de uma vida glamourosa e cheia de felicidade e vejo poucas, pouquísssimas pessoas escrevendo sobre algum problema, alguma infelicidade em sua vida pessoal... tudo isso me faz pensar... o que queremos que os outros saibam de nós???
Nunca divulguei o meu blog para nenhum dos meus amigos, pois aqui é um espaço que gosto de ser mais livre dos olhos daqueles que me conhecem. Achei mesmo que ele nunca foi lido por ninguém além de mim, mas justamente essa semana recebi comentários de duas pessoas. Foi interessante, e não me inibiu, pois são pessoas que mesmo que me leiam não me conhecem.
Meu facebook é restrito aos meus amigos, e algumas informações só a família mesmo. Para cada um divulgo aquilo que acho que não teria verginha ou receio que o outro soubesse de mim. Se divulgo minhas opiniões políticas, meus gostos por livros, filmes e músicas é porque sou segura deles.
Se alguém fizer mal uso dessa informação ou me agredir com certeza ficarei abalada, chateada, mas no mundo dos hackers não necessariamente a informação precisa estar postada na internet, basta que ela esteja no computador ou no celular e são alvos dos mesmos. E o que fazer? Não usar a tecnologia, usar com muitas restrições? Por enquanto vou usando e tentando encontrar um equilíbrio, afinal até agora tem me trazido mais benefícios do que o contrário, não sei até quando...

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Uma das Faltas de Fortal - I

Uma das faltas que sinto de estar na minha cidade natal é ter a cia de amigas para fazer compras. Recentemente estive no Rio de Janeiro com uma das minhas amigas de Fortal e ensaiamos fazer compras. Como era o intervalo para o almoço do congresso o qual estávamos participando, não tínhamos muito tempo, ou melhor dizendo, nenhum tempo para as compras. Porém, nos encantamos com as roupas de uma determinada loja no shopping onde fomos almoçar, mas acabamos sem comprar nada, pois ao experimentar as roupas elas não ficaram tão bem no corpo e depois pela falta de tempo, deixamos as compras de lado e voltamos correndo para o congresso.
Ontem fui com meu esposo ao shopping para ver algumas coisas que estou precisando entre elas roupas. Mas, ao olhar a carinha dele depois de 1h rodando no shopping percebi que aquele não estava sendo o melhor dos passeios para ele, fora que em certos momentos precisamos de uma opinião feminina.
Quando esse pensamento me veio a cabeça, também me veio de que aqui não tenho uma amiga para chamar para fazer compras comigo. Na realidade aqui ainda não tenho amigas. Muito menos para uma coisa dessas. Para muitas coisas precisamos de amigas, e para algumas de determinadas amigas. Das amigas que tenho em Fortal nem todas eu chamaria para me acompanhar na jornada de comprar roupas, na realidade eu nem as chamava já fazia alguns anos... Conhecia muito bem minha cidade, as lojas e seus preços e o que me adequava em cada uma delas para determinadas ocasiões. Aqui desconheço ainda as lojas, os preços... talvez por isso uma amiga esteja fazendo mais falta nessa hora.
De todo modo minhas amigas ainda demorarão para me visitar. E eu precisarei desenvolver minhas estratégias para compras de roupas, assim como já desenvolvi para as compras nos supermercados. Aos poucos tudo vai se ajeitando e a gente vai se adaptando. Afinal o que sobrevive não é o mais inteligente ou o mais forte, como dizia Darwin, mas sim o que me melhor se adapta ao meio.

Uma das graças de Cuiabá - I

Uma das graças de se morar em Cuiabá é que vc pode ter o melhor e o pior dos climas e muitas vezes no mesmo dia! Essa semana, para ser exata na segunda-feira estávamos de manhã com a temperatura na faixa dos 35º, ou seja, o sol ameno de Cuiabá, pois quando ele bota para ferver mesmo chegamos aos 44º rapidinho, até mesmo aos 46º como tive a oportundiade de sentir em agosto do ano passado quando vim visitar pela primeira vez a cidade. Bem, mas voltando a essa segunda-feira de manhã 35º, depois do meio dia o tempo fechou, a temperatura caiu, deu uma tempestade de chuva com relâmpagos e trovoadas e a noite estávamos nos 20º.
Quando digo que moro em Cuiabá as pessoas logo dizem nossa mas lá é muito quente. É verdade, não dá para mentir em relação à isso. Contudo, diferentemente do nordeste onde a temperatura é sempre quente, de onde venho com orgulho, aqui em Cuiabá também temos frio e inverno de verdade. Já passamos mais de uma semana aqui na faixa dos 13º a 15º. Frio de verdade! Enquanto no nordeste, nos mais de 20 anos em que vivi lá a temperatura mais baixa que me lembro foram os 20º e isso num cenário muito atípico.
Enfim, uma das graças de se viver em Cuiabá é poder experimentar do melhor do frio e do pior do calor!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Notebook samsung levou uma parte da minha vida

Hoje pela manhã fui atualizar umas planilhas de orçamento doméstico no computador e para minha grande surpresa e susto ele não ligou, não ligou, não ligou. Entrei em desespero. Não é a primeira vez que ele me dá um susto assim. Na realidade quando eu estava usando-o na segunda semana após adquiri-lo ele queimou, estava totalmente desligado, eu havia usado apenas pela manhã. E a noite ele também não ligou e depois senti um cheiro horrivel de aparelho elétrico queimado. Como havia comprado há 15 dias, ele foi para autorizada que o concertou sem custo. Como eu tinha começado a usar a pouco tempo, ainda não havia passado todas as minhas informações para o hd do computador, além do que tinha o backup de tudo. O notebook é samsung, assim como miha tv e dvd. Nesse mesmo semestre, que foi o primeiro de 2011, o dvd havia dado defeito no final do ano de 2010, já não estava na garantia, e foi para assistência. Em março de 2011, dia 19 a tv tbm quebrou, exatamente 13 dias após experirar a garantia de 1 ano. O concerto ficaria o dobro do valor da tv. Desisti então da tv e comprei outra de outra marca, pois depois de um período inferior a 6 meses ter passado por tres problemas com aparelhos samsung não queria mais ouvir nem ver essa marca.
Costumava fazer sempre backup dos meus arquivos, sempre suspeitando que o computador pudesse dar um novo problema. Contudo, o tempo foi passando e o último backup que fiz foi em janeiro desse ano. Pois o hd externo que usava já estava lotado e eu ainda não tinha tido tempo de comprar outro que comportasse tudo.
Mas, hoje de manhã fui surpreendida com o computador mais uma vez não ligando. 1 ano e 3 meses depois de adquiri-lo. O notebook do meu esposo é um STI e tem quase 4 anos e nunca deu um defeito.
Estou mais do que arrasada e me sentindo culpada pois muita, muita coisa do meu trabalho, faço mestrado, perdeu-se. Fichamentos de livros, artigos que havia salvo recentemente. O principal não se perdeu, a dissertação em todas as suas versões, pois sempre faço cópias on line delas. Contudo, na vida agitada os outros arquivos vão ficando para depois. mas hoje perdê-los faz uma falta e traz uma dor como se tivesse perdido uma parte de mim, afinal foram meses de trabalho juntando artigos, provas de concurso para professsor, imagens de quadros que queria montar na minha futura casa e aparentemente está tudo perdido...
Amanhã levarei o note para a autorizada, peço à Deus que pelo menos algumas informações do HD possam escapar com vida, mas tenho poucas esperanças, só de pensar em todo trabalho perdido dá vontade de passar uma semana chorando.
Fico pensando mas pq não fiz o backup?... mas, tbm peço que vida eh essa em que tenho que trabalhar todos os dias com a possiblidade das minhas ferramentas de trabalho, lei-a-se tecnologicas, falharem, pifarem de uma hora para outra... Várias vezes repeti que minha vida estava dentro daquele notebook e hoje sinto que falta mesmo uma parte bem grande de mim...