quinta-feira, 12 de abril de 2012

Primeira postagem para meu filho (mas ainda não estou grávida)

Filho, vc ainda não nasceu. Na realidade vai até demorar um pouquinho, pois sua mamadí está meio ocupada procurando terminar o mestrado e conseguir um emprego de professora na cidade que seu pai e eu estamos morando há mais ou menos 5 meses. Na realidade eu, pois seu pai já está aqui há 10 meses. Bem, mas eu tenho pensado muito em vc, e sentido uma vontade enorme que logo vc chegue, que logo eu tenha condições de receber vc, na casa que eu e seu pai comprarmos, onde vc e seus irmãos nascerão.
Uma vez uma amiga que tentava engravidar me disse que querer um filho e não conseguir engravidar- o que não é o caso da sua mãe ainda já que eu estou apenas adiando a sua chegada- é como sentir uma saudade enorme de alguém que está muito longe, de alguém que vc nem mesmo conhece.
E eu tenho sentido isso nos últimos dias, uma saudade enorme de vc filho, que ainda não chegou e nem tem data prevista para chegar. Tenho imaginado seu sorriso, seu cabelo, ou a ausência dele se parecer com seu papito, pensado em mil nomes para vc, até seu quarto tenho imaginado... bem filhinho resolvi deixar isso aqui registrado para que vc saiba quando nascer e crescer o quanto vc foi querido, pensado e desejado desde muito cedo no coração da sua mãe e do seu papai! Já te amo, mesmo que vc ainda não exista fisicamente!

PEIXE NO FORNO AO MOLHO DA VANESSA

PEIXE NO FORNO AO MOLHO DA VANESSA

 Ingredientes:
 1kg de pargo, 1 copo de requeijão, 1 vidro pequeno de leite de coco, 1 colher de sopa de katchup, 2 colheres de sopa de extrato de tomate, coentro, sal, limão e alho.

 Modo de preparo:

Tempero os filés com limão, sal e alho e deixe por 30 min. Após esse tempo coloque um fio de óleo ou azeite numa travessa e leve ao forno. Quando estiver um pouco assado despeje o molho por cima e por último queijo ralado e espere até gratinar.
Molho: Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata até ficar na consistência de um creme.

Receita de Strognoff de Frando Ligeiro

Como minhas receitas tem feito sucesso, e alguns amigos estão pedindo, resolvi começar a postar no blog aquelas mais solicitadas. Aí vai a primeira.

Receita de Strognoff de Frando Ligeiro

1/2 kg de frango
Molho Shoyo à gosto
2 colheres de Mostarda
Óregano à gosto
3 colheres de Katchup
2 colheres de Extrato de tomate
1/2 cebola ralada
2 colheres de Manteiga
1 cx de creme de leite

Modo de Preparo:
Cozinhe o frango como preferir, desfie e reserve.
Coloque a cebola e a manteiga para dourar
Coloque a mostarda, o Katchup, o extrato de tomate e vá mexendo, depois vá colocando o molho shoyo à gosto, coloque um pouco de àgua gelada, e vá acrescentando o óregano à gosto. Jogue o frango e continue mexendo, quando estiver com o encorpamento que vc deseja desligue e coloque uma caixinha de creme de leite. Fica uma delícia! Ah e rende muito!

Voltando das Férias de uma semana pós qualificação

Ontem fez 7 dias da minha qualificação, e foi tudo tão bom que eu nem voltei aqui para escrever. Parece mentira, mas saí da qualificação muito feliz, cheia de mim mesma e do meu trabalho. Reconhecendo e dando crédito a mim mesma pelo meu trabalho, aliás por anos de trabalho, anos de estudo e dedicação, que no dia minha qualificação foram exaltadas pela minha banca.
É claro que houveram as críticas construtivas, aliás é uma qualificação não poderia ser diferente. Mas, realmente foram coisas muito pontuais e para engrandecer o trabalho. Como as professoras da banca e meu orientador falaram, o trabalho está sem furos, todo redondinho, não há nada que possa se dizer que está errado ou mal feito, ao contrário tudo está muito bom, nas palavras de todos eles.
Geralmente, ao menos é o que muitos me disseram vc saí muito arrasado com as críticas que fazem ao seu trabalho, mas a minha experiência passou bem longe disso.
Acho que poderão passar vários anos, e eu não esquecerei dos elogios a minha escrita, ao meu estilo, que meu trabalho dá vontade de ler, minha escrita prende o leitor, que dá para sentir a paixão que eu tenho pelo meu trabalho pela minha escrita.
Venho de uma história de vida com poucos reforçadores da minha família de origem. É osso ser psicóloga, depois de fazer terapia e o curso de psicologia vc nunca vê uma situação de vida sua sem fazer toda uma análise daquilo. Mas, o fato é que na infância não me lembro de reforçadores por parte dos meus pais, que levassem a minha autoconfiança e autoestima. Lembro de sempre ser comparada aos meus colegas de escola ou vizinhos e sempre ter um filho ou filha de alguém a quem eu devia me inspirar a parecer ou ainda apenas a admirar. As garotas eram mais bonitas, mais inteligentes do que eu de acordo com o que expressava meus pais.Lembro de dizerem que eu era boa, mas fulano era sempre melhor. Na adolescência então se repetiu o mesmo padrão, e de certo modo pior, pois o repertório comportamental se expandiu, então eram mais os exemplos em que eu era levada a observar que alguém era superior a mim. No início da vida adulta e no percurso da faculdade a mesma coisa. Eu só era exaltada quando eu mesma me denegria, aí nesse caso, meus pais me defendiam de mim mesma, mas não dos outros, eles estavam com os outros.
Graças à Deus eu fui fazer psicologia, fiz terapia e pude dar um rumo diferente na minha vida. Claro que não sem muito trabalho, e vários retrocessos. No decorrer da faculdade sempre fui uma aluna ótima, com ótimas notas. Sempre conseguia as melhores notas com os professores mais exigentes, e que geralmente detonavam os outros alunos. Consegui se a "menina dos olhos" no meu período de estágio do professor mais exigente que tinha na época na universidade, era a melhor em meu período e nessa época lembro que comecei a realmente acreditar nisso, a deixar de me subestimar e denegrir.
Trabalhando em ambientes de trabalho errados ao meu propósito de vida e totalmente carente de reforçadores, esse incerteza quanto a minha capacidade começou a tomar campo de novo. É claro que ela fo significativamente colocada para escanteio com a minha entrada no mestrado da UFC. No qual além de muito difícil, é raro alunos que não são dos próprios grupos de pesquisa da universidade entrarem. E eu consegui mesmo não sendo, pelo contrário atuava no mercado e tinha me desligado apenas alguns meses antes para fazer a seleção.
É claro que não sou uma super heróina e sei que muito da minha força e minhas vitórias quem me dá é DEUS, sem bem das minhas limitações, sei que não consigo dar conta de muitas atividades distintas ao mesmo tempo, tipo trabalhar no mercado e me dedicar a vida acadêmica para mim é da ordem do impossível, contudo muitos fazem. Estou tentando dar conta de cuidar da minha casa e da vida acadêmica e claro, a casa sempre perde a batalha, mas com o passar do tempo as coisas tem saído melhores e eu vejo num futuro próximo a conciliação desses dois mundos em mim: "dona de casa" e professora universitária.
DEUS colocou no meu caminho além das minhas próprias experiências de vida, da faculdade e da terapia, duas pessoas que fizeram a diferença para que eu acreditasse em mim mesma, uma foi o meu marido que ainda é sem dúvidas o meu grande motivador e incentivador, e a outra aquele professor da minha época de graduação de quem acabei me afastando depois de formada devido ao afastamenteo da vida acadêmica após a formatura. Obrigada meu Deus por isso!
Enfim, acho que depois da qualificação e de tudo que ouvi e vivi naquelas horas naquela sala e principalmente saber que meu "filho" a dissertação é um "menino lindo que todos irão querer", estou imensamente feliz, mais segura e confiante, dando mais crédito a mim mesma, e minha missão será que esse "sucesso" não "suba" a minha cabeça e eu continue sendo tão dedicada como antes aquilo que faço para continuar recebendo e merecendo todos os elogios que recebi nesse dia da minha qualificação! E principalmente sendo a pessoa que meu amor, meus amigos e minha família hj admiram!

terça-feira, 3 de abril de 2012

Véspera do grande dia: Exame Geral do Conhecimento

Amanhã é o grande dia do meu exame geral do conhecimento, também chamado de qualificação, onde defenderei o meu projeto de dissertação de mestrado. Já ouvi mil conselhos, já li mil conselhos, já relembrei as palavras do meu orientador mil vezes sobre esse momento, mas nada tem adiantado muito para que eu me acalme.
Sei que é um momento de ouvir muitas críticas, e que elas são necessárias para a construção de uma dissertação melhor. Creio mesmo que eu preciso delas para que ao final eu tenha aquele filho lindo e saúdavel nos braços: a dissertação. Já tive medo de um dos componentes da minha banca, devido aos comentários sobre seu nível de exigência. Mas, por outro lado é o membro que mais pode cotribuir para que meu trabalho seja bem feito, já que é especialista na teoria em que meu trabalho se baseia.
Tento não pensar muito, já sei como será e mais ou menos o que esperar, já pintei os piores quadros possíveis, na tentativa de controlar o meu medo, a minha ansiedade essa costuma ser a melhor técnica, mas hoje não tem tido muito efeito.
Eu sei que ninguém sabe mais do meu trabalho do que eu, sei que eu tenho o conhecimento e conheço o meu problema, mas meu maior medo eh na hora dar um branco de tanto nervoso e não conseguir alcançar as informações no meu HD, eu sei que sei, mas tbm preciso saber transmitir. Isso é o que mais quero saber transmitir tudo o que realmente quero com meu projeto...