domingo, 30 de dezembro de 2012

Nós não temos o controle de nada

Sempre fui uma pessoa de idelizar e sonhar muito todos os pequenos e grandes momentos da minha vida. Talvez seja resultado de muito tempo vendo televisão quando era a criança... muitas estórias de princesas, de contos de fadas, etc. O fato é que ao longo do tempo que estou aqui na terra deveria saber que nada sai exatamente como planejamos. Sempre é diferente, às vezes é para melhor outras nem tanto...
Já idealizei minha festa de 15 anos, meu primeiro vestibular, minha festa de aprovação, minha formatura, minha primeira vez, meu pedido de noivado, meu casamento, minha casa, e porque não incluir também nesse pacote, que já não é pequeno- e que inclui muitos outros itens também- minha primeira gravidez, o nascimento do meu filho. Realizei quase todos os meus sonhos e desejos, vezes melhores, vezes nem tanto, vezes apenas diferente...
O ano de 2012 foi ano de se adaptar a uma nova cidade, um novo estado, uma nova condição de vida, um novo papel:  o de mulher dona de uma casa minha, em que eu e somente eu era responsável pelas decisões da casa, claro em conjunto com meu esposo, mas sem nenhuma iterferencia de pai ou mãe. Assumindo a responsabilidade de uma vida de casada finalmente. Foi ano de comprarmos a nossa casa, de imaginarmos cada detalhe, de programarmos onde seria o quarto do baby, o escritório, imaginar como seria a chegada da maternidade, nossas mães se dividindo no nosso apto e disputando o baby.
A casa em si atendeu nossas maiores expectativas, com tudo próximo, boas escolas, creches, supermercados, etc. Quase tudo pronto conforme nosso planejamento para que no ano de 2013 fosse o ano do meu emprego estável e da liberação para o first baby. Deus nos surpreendeu com uma surpresa maravilhosa, meu esposo foi nomeado para novo concurso e melhor do que onde se encontra agora. Então, tudo começa denovo, os planos traçados estão suspensos e com certeza sofrerão alterações. A única certeza que temos é que recebemos uma graça e que as "certezas" que tinhamos já não temos mais.
Pode parecer um pouco de lamento, e talvez até seja, mas peço perdão a Deus por isso. Eu pedi com fé essa graça e pedi que a recebesse se fosse para o bem da minha família, eu a recebi, não possos desconfiar, duvidar de que qualquer coisa nessa nova vida que nos espera possa ser ruim, pois é um presente de Deus e ele não nos presenteia com nada ruim, tudo é para o nosso bem ou para nosso aprendizado. E como uma sábia pessoa me disse, as vezes ele quer nos ensinar a ter fé. E sinto que é exatamente isso que ele quer me ensinar.
De toda maneira será um período de aprendizado. E uma das primeiras coisas que estou aprendendo é que nós fazemos os nossos planos, mas é um pouco de pretensão demais, pois quem tem o domínio sobre nossas vidas, é Deus. Os nossos planos não são nada sem Ele. Confesso que eu eu meu esposo sempre procuramos ter o controle das coisas, e talvez Deus esteja justamente querendo nos ensinar que é Ele quem controla tudo.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Pinheiro Supermercado: pq vc não é meu bom vizinho em Cuiabá?

Nunca pensei que fosse dizer isso, mas queria muito que em Cuiabá tivesse um Pinheiro Supermercado!!! Eu já trabalhei no Pinheiro Supermercado, na realidade foi meu primeiro emprego. Ainda era muito imatura e tinha muitas divergências com as políticas de gestão e a cultura organizacional da empresa, saí em 6 meses. Mas, assim como todas as outras experiências profissionais que já tive, foi muito válida e ensinou-me coisas importantes que carrego comigo até hoje.
Deixei de ser colaboradora da empresa, mas alguns anos depois, passei a ser cliente. E posso dizer que em Fortaleza, nenhum super ou hiper mercado bate o Pinheiro Supermercado no que quer que seja.
Eu era frequentadora da loja do Mondubim. É uma loja, ampla, iluminada, sempre limpinha, com cheiro agradável, principalmente no local de frutas e verduras. Onde geralmente as frutas e verduras estragadas acabam deixando sempre um mal cheiro característico, pelo menos nos dois grandes supermercados que frequento aqui em Cuiabá.
A loja do Pinheiro sempre conta com produtos de qualidade e o preço é justo. Os produtos são bem organizados e limpos nas gôndolas. Todos os funcionários são prestativos e educados, e combinam essas características a agilidade. Nunca passei pelo aborrecimento de comprar um produto por um determinado preço na prateleira e chegar no caixa me deparar com outro superior. O que acontece muito, mas muito frequentemente mesmo aqui em Cuiabá. É horrível, porque aqui o cliente não tem sempre razão, passa pelo preço superior que está no caixa e pronto. Em Fortaleza também passei algumas vezes por esse problema e em supermercados grandes.
Gente como tenho saudade do padrão de atendimento e produtos que encontrava no Pinheiro Supermercado. Principalmente quando passo 40 minutos numa fila de caixa e sou atendida por uma pessoa que com certeza é infeliz e quer que a gente participe da infelicidade dela, além de achar que é normal ser vagarosa daquela maneira, que todos nós temos o dia inteiro para ficar ali na fila dividindo a infelicidade dela.
Dos três grandes supermercados que tem na cidade, apenas um não deixa tanto a desejar, contudo os preços praticados lá são bem superiores a média. Mas, ainda assim muitas vezes prefiro gastar mais do que ter que passar pelos aborrecimentos comuns aos outros dois supermercados.
Na realidade sinto falta do padrão de atendimento cearense em todos os comércios da cidadde.E olha que já fui mal atendida em muitos lugares, mas aqui me deparo frequentemente com uma novidade do péssimo atendimento: quando o vendedor ou prestador/fornecedor de serviço lhe responde como Seu Lunga de Juazeiro e acha isso a coisa mais normal do mundo.
Se eu ganhaesse na mega sena, a primeira coisa que fazia era trazer um Pinheiro Supermercado para cá, fazer uma sociedade com os donos. Depois trazia todos os outros grandes comércios com o legítimo padrão cearense de atendimento! Mas, como não ganhei na mega sena, só me falta contar os dias para estar denovo na minha cidade e voltar a desfrutar do padrão de atendimento cearense!

Os primeiros dissabores de se morar em condomínio


Eu e me esposo estamos nos mudando para nosso apto recém adquirido. Como se trata de um empreendimento novo, solicitamos a ligação de energia elétrica no último sábado e nos deram um prazo de até 5 dias úteis, contudo disseram que também poderiam levar só 3 dias.
Ontem foi o quarto dia, os outros serviços que solicitamos a fornecedora de energia elétrica da cidade desde que estamos aqui sempre foram realizados de forma ágil, mas até ontem quando passamos a tarde no novo apto a energia não tinha sido ligada. Interfonamos na portaria para saber se por acaso os profissionais não teriam vindo e por algum motivo não realizado o serviço. A porteira com a voz meio estranha disse que haviam vindo, mas não para o nosso apto.
Hoje, quinto dia, telefonei para fornecedora de energia que informou que o funcionário foi ontem ao condomínio realizar a ligação, mas havia sido barrado na portaria, pois a porteira informou que não havia morador com aquele nome no condomínio. Depois, de meu sangue subir, mas ter que controlar, pois a atendente com quem eu falava não tinha culpa do ocorrido, solicitei novamente o serviço e me deram novamente o mesmo prazo: até cinco dias úteis.
Depois, com o sangue ainda burbulhando nas veias fui reviver toda a situação para ver onde poderia ter ocorrido o erro. Eu entreguei no sábado, mesmo dia em que solicitei a energia, uma papelada na portaria com todos os nossos dados, meu e do meu esposo, telefones, locais de trabalho, placas de carro, tudo que pediram. Ou seja, eles tinham a informação de que eu era moradora da unidade. Inclusive entreguei para a porteira que estava de plantão no dia em que o funcionário da fornecedora de energia foi barrado.
Meu esposo ligou hoje, falou com a outra porteira, que ficou de averiguar. Ela ligou depois, informando que se tratava de um grande erro cometido pela outra porteira, que era novata, e que realmente barrou o funcionário da fornecedora de energia. Mesmo com toda a documentação minha e do meu esposo já cadastrada no condomínio. Ela pediu desculpas pelo erro da colega, mas as desculpas não solucionam o nosso problema.
Trabalhei por mais de 5 anos como psicóloga e instrutora de treinamentos de empresas fornecedoras de mão de obra para condomínios. Um dos quesitos que mais batíamos em nossas ações com porteiros e zeladores, mas principalmente com porteiros, é que determinados erros, que a uma primeira vista podem ser pequenos, podem causar problemas e constrangimentos enormes na vida dos moradores do condomínio.
Pela falta de atenção da porteira ou mesmo de reação, pois era só verificar no cadastro o nome dos moradores do apartamento, ela nos causou um imenso transtorno. Estamos com mudança já agendada para daqui a 4 dias, e provavelmente ainda não teremos energia elétrica em nosso apto. Hoje iriam montar a pia da cozinha e não irão mais, pois precisa-se de energia para instalar a pedra de granito. Os móveis da cozinha só podem ser fabricados após a instalação da pia, e ainda irão decorrer 30 dias após a mediação efetuada. Então, resumindo ficaremos sem pia, nossos móveis poderão atrasar mais de 15 dias dos já 30 dias esperados, o que implica em talvez nem recebermos ainda esse ano, já que viajaremos em dezembro na segunda quinzena. Então, poderemos ter nossa cozinha pronta só em janeiro do ano que vem e tudo isso poderia ser diferente se a porteira tivesse examinado o cadastro dos novos moradores, ou mesmo ligado para nós, que estávamos no apto no dia em questão.
Mais uma vez, lembro das inúmeras vezes em que ministrei treinamentos dizendo que o que para eles, porteiros e zeladores, pode ser um erro bobo sem maiores consequencias, para os moradores pode causar um transtorno enorme, mesmo de tirar o sono.
Erra muito quem considera que a profissão de porteiro(a) não é importante. A portaria é uma extensão da nossa casa, e eles são parte da nossa casa, a quem delegamos receber as pessoas que vem até a nossa casa, receber serviços que contratamos, mercadorias, cartas, enfim, é parte muito importante da nossa casa. É preciso que esse entendimento esteja em todos os funcionários que entram numa portaria, pois sem isso em mente, é impossível fazer um serviço de qualidade e pode causar imensos transtornos as famílias que ali moram.


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Dificuldades no Mestrado: o apego que temos a nossa escrita.

Mais uma das dificuldades do mestra: desfazer-se daquilo que você já escreveu.....
Você escreve, escreve, escreve e escreve mais, coloca sua alma em cada parágrafo daquele em cada frase que você considerou genial e imprescíndivel que estivesse ali, pois ele falava da sua verdade.
Depois de toda essa emoção existem dois momentos: um é quando você manda para o seu orientador e ele retorna dizendo que boa parte daquilo ali pode se tirado. Quando ele diz educadamente, como o meu, acredito que é bem menos dolorido, do que quando você recebe um grande "X" em vermelho em várias partes do que você mandou para ele. Infelizmente já vi muito isso na correção de amigos meus. Já meu orientador, que veio de outro planeta, coloca apenas um comentário, e não em vermelho, que considera aquela parte desnecessária, ou enfadonha. Então, temos o segundo momento, que é quando você tem que fazer esse corte, é o momento de você com você mesma, independente de que os cortes tenham sido pedidos pelo seu orientador ou por você mesma ter se dado conta de que aquela parte tão linda que você escreveu não caba ali, ou é realmente desnecessária.
Confesso que passei os útlimos 5 meses nessa fase e agora é que começo a sair dela. Para mim foi um processo bem dolorido, mesmo não tenho os "Xs" em vermelho. Mesmo, eu tendo me dado conta de que aquilo não cabia ali, que o texto ficaria muito melhor tirando aquilo, eu não conseguia fazer. Eu travava. Eu me apeguei a cada parágrafo daquele como um pedaço de mim. Entendo completamente agora o que as pessoas dizem sobre a dissertação de mestrado ser um filho nosso. E sendo um filho, você deixar de lado, excluir partes dele, ou que simbolizam o que você viveu com ele, é meio que um processo de elaboração de luto.
Hoje com o processo de luto já bem elaborado, mesmo que ainda não totalmente, foi tão mais fácil escrever, o texto ficou tão melhor!!! Vi como perdi tempo tentando arrumar um modo de manter certos parágrafos, era meio que um apego físico a eles. Será que todos passam por isso? Penso que agora será mais fácil o restante do caminho....

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Morar em Cuiabá e suas intempéries II

Morar em Cuiabá significa que, entre outras coisas, você vai perceber que os móveis da sua casa conduzem calor, principalmente os de vidro e de aço. E que mesas de vidro para estudar não são nada recomendáveis, pois vc tem que ficar com uma toalhinha enxugando o seu suor o tempo todo, muitas vezes, mesmo no ar condicionado.
Morar em Cuiabá também significa que quando começar o mês de agosto você vai rezar para que chegue janeiro. Pois, agosto abre os meses de maior temperatura, e com menores taxas de humidade. Enquanto o recomendado pela organização mundial de saúde é no minímo 60%, nesse período a média da humidade é 30%. Contudo no ano passado em outubro, cheguei a presenciar dias com 15% de humidade. Com relação a temperatura à tarde a média nesse mês está entre 38º a 40º. Ainda não chegamos aos 46º como no passado no meu terceiro dia aqui presenciei.
O segundo semestre é um período difícil, temos que ter mais cuidado com nossa alimentação e saúde, pois estamos mais vulneráveis a adoecer devido a combinação das altas temperaturas e baixa humidade. Mas, ainda assim, o segundo semestre também tem o mais lindo pôr-do-sol e os dias mais longos, pois em meados de outubro o sol só põe às 19h50min e é muito lindo!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O mestrado e a paixão

Retomando a rotina após viagem... casa organizada... academia matriculada... falta só voltar as atividades do mestrado com "gosto de gás" como se diz na minha terra...mas esse é o problema! Por mais que eu goste da minha pesquisa, goste de estudar, de escrever, de produzir... ando sem estímulo, esperando voltar uma inspiração que me dê o pique de alguns meses atrás. É isso mesmo, de alguns meses atrás, pois essa desanimação não é de agora. Já faz um tempo... e ela só tem aumentado!!!
Por mais que sejamos apaixonados pelo nosso tema de pesquisa, acho que tem momentos em que apenas amamos, não estamos mais apaixonados, com aquele fogo da paixão que traz o brilho no olhar, e a taquicardia ao encontrar nos livros alguma frase, algum parágrado que vai ao encontro do que você pensa. Pois é.... acho que a paixão passou. Mas, agora tenho que continuar, mesmo sem a paixão de meses atrás, para que possa fechar essa etapa da minha vida e me abrir para as próximas que virão... mas antes tenho que fechar essa e logo!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Saudade chegando...

Começando minnha quinta e última semana, desse período em Fortaleza, começo a sentir aquela tristeza que não sei muito bem de onde vem... e na realidade sei... é a saudade que começa a bater, mesmo ainda estando aqui do lado daqueles que amo. Vejo minha mamadí em sua preguiçosa e é inevitéval pensar que dentro de uma semana ela estará aqui sozinha e eu há mais de 3.300 km de distância também sozinha.
Deus tem seus propósitos para que eu e meu esposo tenhamos ido construir a nossa vida tão longe. Estou gostando da minha nova cidade, e tenho uma vontade sincera de gostar e chegar a amar a cidade. Claro que nunca como eu amo a minha terra: Fortaleza. Contudo, nesses momentos é inevitável se sentir um pouco melancólica e triste com a partida que se aproxima.
Meu esposo costuma dizer que estou mais adaptada a nova cidade. Na realidade cada um tem o seu modo de enfrentar a saudade. E eu vou fazendo assim, procurando conhecer e me envolver com as coisas da cidade. Tentando não ligar muito para as coisas ou pessoas de Fortaleza, para poder não sentir tanto. Pois, eu quero que dê certo, eu quero ser feliz e construir minha família nessa nova cidade. Mas, em dias e semanas como essa só posso me sentir assim melancólica e um pouco triste...

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Compras X Depressão

Uma das verdades do senso comum é que mulheres adoram fazer compras! E além disso que quando se está deprimida, para baixo, fazer compras é um ótimo remédio para levantar o astral. Mas é claro que sempre existem exceções e eu sou uma delas.
Na realidade estou precisando comprar algumas coisas para uso pessoal, e ando meio que protelando, pois o mar não anda muito para peixe financeiramente. Estou sempre adiando...
Devido a minha programação da semana, hoje era um dia para sair e realizar as tais compras, porém meu espírito está meio que deprimido e por incrível que pareça desse modo não é nada bom, alegre ou satisfatório para mim realizar tais compras.
Gosto de fazer compras quando estou alegre, feliz da vida. Do modo como estou hoje corro o risco de não fazer as escolhas corretas, ou ainda, exagerar nas minhas escolhas com o objetivo inconsciente de melhorar o meu estado de espírito. Mas, o fato é que as compras não melhoram o meu estado de espírito.
Nessas horas só disponho de dois remédios: filmes doces ou engraçados se os dois melhor ainda. Ou estudar algo que me dá prazer. Acho que vou partir para a segunda opção e me mandar para UFC para buscar um livro novo com meu orientador. Fui!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Uma porta a menos ou a mais no mercado para psicologia?

Bem, não tinha onde escrever então vim aqui mesmo, rsrsrs. Hj, como parte da minha pesquisa de mestrado, liguei para algumas empresas para ver a posssibilidade do profissional que trabalha nelas participar.
Liguei primeiro para uma empresa na qual trabalhei alguns anos atrás. A pessoa que me atendeu responsável pela área num primeiro momento informou ser psicóloga, depois quando falei da pesquisa ela disse que teria que falar com a dona da empresa. Eu informei que o foco da pesquisa era ela e não a empresa, a empresa foi apenas o meio pelo qual consegui entrar em contato com ela. Foi então que ela disse que era a responsável pelo setor, mas não era psicóloga. Eu perguntei então se havia alguma psicóloga trabalhando para empresa. Ela informou que não, pois a dona da empresa não queria mais esse tipo de profissional trabalhando com ela.
A pessoa em questão me nformou ser da área de gestão de pessoas. E que desde o início desse ano trabalha na empresa e que a dona da empresa não quer mais trabalhar com psicólogos, pois teve muitos problemas. Minha última pergunta foi se ela trabalhava sozinha, e ela respondeu afirmativamente.
Depois de pensar um pouco no diálogo.... fiquei super feliz!!! Pois, é sinal de que os profissionais que passaram por lá depois de mim, também não se submeteram a: baixo salário, salário real diferente do salário em carteira, falta de pessoal, excesso de jornada, entre outras irregularidades que não vou citar agora.
A profissional em questão trabalha sozinha, e por conhecer a rotina da empresa há 5 anos atrás e saber que ela cresceu economicamente ainda mais nos últimos anos, sei que humanamente impossível um profissional dar conta de todo o trabalho com qualidade atuando sozinho, mesmo que 44h semanais. E sei também que uma das psicólogas posteriores a mim conseguiu trabalhar com uma equipe com duas estagiárias nessa mesma empresa. O que me leva a pensar que uma das duas coisas ocorre: ou não se consegue fazer o trabalho com qualidade, ou essa pessoa trabalha muito além das 44h semanais e ainda assim a qualidade ainda pode ser questionada.
É certo que é um profissional a menos para minha pesquisa. Mas, por um lado fiquei super feliz de que a dona da empresa não queira mais trabalhar com esse "tipo de profissional" (psicólogo), porque teve muitos aborrecimentos. Tenho certeza de que esses aborrecimentos são em parte questionamentos dos profissionais, que não se submetem a determinadas práticas.
Alguém pode dizer, mais uma oportunidade do mercado se fechou para o profissional de psicologia. Então, eu responderia como uma professora da UERJ respondeu numa palestra em maio desse ano: "Nesse tipo de empresa é preferível que o psicólogo não trabalhe mesmo, é preferível que ele fique realmente fora desse mercado."

segunda-feira, 18 de junho de 2012

O lugar do filho(a) mais velho

Ser a filha mais velha sempre me forçou a ser mais responsável, a mais compreensiva, a que não pode se irritar facilmente e tem que dar o exemplo. Aquela que pode ficar sem algum privilégio, pois o irmão mais novo não pode, ele é mais novo, mais frágil tem que ser cuidado.
Ser a filha mais velha é a que minha família pensa ser aquela que deve cuidar e dar atenção preferencialmente aos pais, pois os mais novos eles não dão... e assim mesmo eh o jeito deles.
Ser a filha mais velha significa receber menos ligações dos pais, ou a ligar ter conversas rápidas, enquanto o filho mais velho recebe mais ligações, e tem as conversas mais demoradas.
Ser a filha mais velha significa receber menos ajuda em seu dia a dia, pois ela deve ser capaz de se virar melhor sozinha.
Ser  a filha mais velha significa também ser aquela cujas reclamações são sempre decorrentes de ciúmes e nunca baseada no dia a dia real de quem vive há anos no lugar de filha mais velha.
Na psicanálise tendemos a falar de lugares ocupados dentro de um contexto familiar. E ela ainda afirma que tendemos a repetir esse lugar em nossas outras relações.
De forma que esse lugar de responsável, de compreensiva, de paciente, de ser o exemplo que ensina eu ocupei em outras relações da minha vida. Contudo, às vezes quero chutar o balde e mandar a paciência e a compreensão para aquele lugar que não se pode falar.
Deixei de morar com meus pais há 7 meses. Vivo há mais de 3.000km deles. Fui vê-los duas vezes nesse período. Em nenhuma minha mãe foi me buscar no aeroporto, pois estava atendendo a algumas "necessidades" do irmão mais novo. Lei-a-se por necessidade: nada de importante.
É claro que me magoa de certo modo, mas principalmente me leva ao lugar que sempre ocupei o de que como eu sou mais velha, mais madura não devo me importar com isso. Enquanto, o irmão mais novo não pode passar por esse tipo de frustração.
Essa semana meu marido me perguntou vc não vai ligar para seus pais esse final de semana. Eu respondi que não, que não tinha necessidade, que eu precisava aprender a viver e ficar sem eles. E que eu esperaria eles ligarem, já que sou eu quem sempre ligo. Seis dias depois de receber a última ligação dela, liguei hoje e a conversa mais uma vez não chegou aos 10 min. Não preciso nem dizer que desde que meu irmão saiu de casa, são meus pais que sempre ligam para ele.
Se fosse fazer uma análise de toda essa relação levaria meses ou anos. Não vou me deter a isso. Vou tentar sair do lugar em que sempre me colocaram na família. A terapia ajudou muito por um tempo em sair desse lugar, agora espero que esse espaço ajude a sair desse lugar. Vamos ver....

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Cuiabá e suas intempéries....

Tem quase 3 semanas que não consigo me curar de uma gripe, na realidade uma faringite somada a uma sinusite. O médico informou que isso é comum dedivo as mudanças climáticas que ocorreram nas últimas semanas. Algo do tipo amanhecer aos 20º, a tarde está 37º e a noite está 19º... enfim...
Nunca fui muito boa com essas mudanças de clima. Quando era criança e morava em São Paulo, as mudanças de clime mais a poluição me fizeram uma criança frequentadora assídua do hospital em Moema. Pelo menos uma vez por mês estava lá com mais uma crise nas vias respiratórias...
Já adulta descubro que meu corpo não evolui muito em relação as suas defesas dessas intempéries de tempo e mais uma vez sofro... O pior é que a loucura do tempo continua. E somando-se a isso o fato de que agora tbm sou dona de casa e tenho afazeres domésticos, tenho que cozinhar e lavar louça com uma água que já sai morna, quse fervendo da torneira. Banho depois das 11h da manhã é impossível pois a água é capaz de pelar o corpo.
E isso porque ainda não chegamos em agosto e setembro que são os meses onde a temperatura vai para os seus 46º e a umidade do ar fica um pouco acima dos 10%....
Uma das piores coisas dessas semanas é que meu trabalho com o mestrado está parado, pois pensar, escrever, enfim trabalho intelctual e doença são as coisas mais dificeis de combinar. Se vc reproduzir um movimento... mas não é tem que botar a cabeça para funcionar... e nessas condições é difícil.... muito difícil... e assim minhas atividades profissionais vão se atrasando...., minha saúde não vai melhorando.... não sei mais o que fazer!!! O Senhor o que eu faço????

domingo, 27 de maio de 2012

Quando ser ou não ser mãe...

Fiz um comentário no face de uma amiga psicóloga no qual ela comentava o primeiro choro por empatia da filha dela, eu não só achei lindo a pequena já ter desenvolvido essa habilidade, como também a mãe estar atenta aos avanços psicológicos dela. E meu comentário foi justamente esse, que deve ser muito bom ter uma mãe psicóloga. Ela me respondeu que quando chegar a minha vez eu também serei uma excelente mãe. E que eu encomendasse logo esse baby. Respondi que estava em plema crise de ser mãe ou não ser....Mas, na realidade acho que a frase correta seria quando ser mãe, pois ser mãe eu já sei que quero ser. Pensei em voltar e escrever isso no comentário. Mas, pensando bem essa crise de quando ser mãe ou não ser já se arrasta a algum tempo... e acho que meus amigos já devem estar de saco cheio das minhas justificativas.
Até minha médica já se sentiu enganada, da última vez que eu fui a consulta, ela ia me passar uma dieta e vitaminas para me preaparar para engravidar no final desse ano. Mas, eu disse que não estava certo disso que ainda precisava conquistar umas coisas e tal. E ela com toda a cortesia me falou, sei... vocês sempre acabam encontrando uma desculpa nova. Fui tentar me justificar novamente, e então ela falou me diz uma coisa se por um descuido vc engravidar, como seria? Eu respondi sem gagejar que seria difícil devido a circunstancias profissionais e financeiras, mas que a criança seria muito bem vinda e muito amada e que não deixaria nada disso prejudicá-la. Ela só me respondeu de volta, está vendo só. E finalizou, mas é você quem sabe, quando achar que está perto de liberar venha aqui 3 meses antes para eu passar as vitaminas e a dieta.
Se fosse falar com essa minha amiga psicóloga do face ela falaria a mesma coisa, que não existe momento ideal, que as coisas sempre se ajeitam, mas que eu é quem deveria saber o melhor momento. Aliás, foi mesmo o que ela postou que ela era a favor de que viesse um baby logo, mas que eu é quem saberia o melhor momento.
Melhor momento? Mas, o que será mesmo um melhor momento? Do que é feito um melhor momento?....

sábado, 26 de maio de 2012

A missa e a maternidade

Hoje na missa uma criança que devia ter pouco mais de um ano não parava de fazer arte e de vez em quando chorava . Eu estava um pouco longe do padre que também era de fora e falava enrolado às vezes e estava ficando difícil me concentrar e até mesmo ouvir o que o padre falava. Toda essa cena me levou a pensar na seguinte situação eu tentando ler um texto em espanhol e meu filho chorando no quarto ao ao lado. Meu esposo muito esforçado tentanto fazer o menino parar de chorar e dizendo que eu não me preocupasse que ele dava conta e que eu fosse estudar para terminar o artigo ou seja lá o que for para meu doutorado. Fiz um esforço comigo mesma para me distanciar do choro da menina. Fechei os olhos, e usei todas as minhas técnicas de concentração para prestar atenção no discruso do padre. Os pais da criança não levaram ela para fora da igreja como é o costume de outros fazerem. Contudo, foi até bom, pois desse modo montei a cena toda na minha cabeça.
O que deu para perceber nesse momento é que eu não conseguiria me concentrar no texto, assim como eu não consegui me concentrar em boa parte da missa. E mais uma vez pensei nas dificuldades em se concilicar maternidade e atividades acadêmicas. Por outro lado, agora escrevendo no blog  e mais tranquila em casa, pensei que naquela hora eu não poderia me concentrar, mas que depois que a criança dormisse eu poderia voltar ao meu texto em espanhol, inglês, ou francês... e quem sabe até mais feliz por ter exercido meu papel de mãe...

quinta-feira, 24 de maio de 2012

A polêmica da baixa de juros nas compras de carros

Essa semana o governo federal anunciou a redução de juros para indústria automobilística. Desde o anúncio já ouvi todo tipo de comentários, e nas redes sociais roda principalmente uma crítica negativa em relação a ação do governo.
Já ouvi uma pessoa dizer que é um absurdo o governo ajudar a indústria automobilística. Mas, essa pessoas e as outras que "curtem" seu comentário esquecem que vivemos no capitalismo e numa ideologia neoliberal em que o governo sempre acaba socorrendo não só a indústria auotmobilística, mas os bancos, e todos os outros tipos de indústria, pois a selvageria do mercado faz que inevitavelmente ele entre em crise e quando isso acontece cabe ao governo, não só o brasileiro, mas todo aquele de economia neoliberal, " socorrer" o mercado. É  mais pura incoerência, mas é o que sempre acontece. De todo modo, o governo acaba por ajudar também os sujeitos trabalhadores, que mantêm seus empregos. Ou ainda, quando as empresas melhoram, como vem sendo frequentemente o caso, aumentam o número de vagas.
Mas, o melhor ou o pior comentário são daqueles que dizem que é um absurdo a baixa que estimula o consumo, pois assim o tráfego que já é horrível ficará cada vez pior. Sim concordo que ficará cada vez pior, mas será que a saída é impedir que trabalhadores da nova classe média comprem carros?
Será que aqueles que são trabalhadores e pegam todos os dias os ônibus lotados para ir e voltar do trabalho, nas regiões quentes do país, ainda com o agravate do calor, aqueles que ficam sujeitos a insegurança das paradas de ônibus e do próprio ônibus, as mulheres que muitas vezes são molestadas no ônibus, será que esses trabalhadores tem menos direito de adquirir um carro, do que aqueles que sempre tiveram uma condição mais favorável e carros a sua disposição?
Por que tanta crítica ao consumo? Por que não se critica as ações inexistentes ou insuficientes para melhorar o trânsito? Ampliação das estradas, viadutos, vias expressas, melhora do transporte urbano.
Acho hipócrita se criticar o consumo dos carros. Eu reconheço que não deixaria meu carro em casa, para melhorar o trânsito, não abriria mão do conforto do carro. Até porque por muitos anos fui usuária dos péssimos ônibus da cidade de Fortaleza. E assim como consegui comprar meu carro, desejo que aqueles outros que pegavam ônibus comigo também tenham a mesma oportunidade. E mais desejo que as prefeituras e os estados melhorem a trafegabilidade urbana, mas restringir o consumo não creio que por hoje seja uma solução justa e viável.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Pensando muito... novas decisões surgindo...

Nos últimos 2 ou 3 dias, posso dizer, andei pensando muito sobre minha vida profissional leia-se tbm acadêmica e quais rumos seguir. Surgiu a oportunidade de fazer um concurso para professora substituta na universidade federal da minha atual cidade, porém não era na minha área de psicologia social do trabalho. Muitas dúvidas se seguiram...
Recebi o nome das pessoas que estavam concorrendo comigo e tive, claro, a curiosidade de pesquisar o lattes de cada uma delas. Quando cheguei na segunda desisti de fazer o concurso. As duas pessoas que olhei eram especialistas na área. Eu não sou e para falar a verdade a área era psicologia educação e saúde. Com relação a educaçã até tenho afinidade e já ministrei aulas. Mas, não sou muito adepta da psicologia da saúde, mesmo considerando que antes de tudo psicologia é saúde, saúde emocional, psíquica, não tenho afinidade com psicologia hospitalar, com saúde mental etc. As pessoas que iam concorrer comigo não só eram especialistas na área com vários trabalhos publicados, como já com mestrado completo e algumas cursando doutorado.
Chamou-me atenção a clareza de que não existem definitivamente mais fronteiras. Pessoas da Amazônia, de São Paulo vindo fazer concurso de professor substituto na minha nova cidade. Um da própria cidade com três empregos e esperando somar-se o quarto. O que me remete mais uma vez a precarização das profissões de ensino superior...
Estou cursando/terminando o mestrado na intenção de conseguir uma posição profissional exercendo uma atividade que me dê prazer, que proporcione um sentido para minha vida. Contudo, vejo que a concorrência anda tão acirrada quanto em outros setores, o que me leva a questionar se adiar os planos para o doutorado é realmente o melhor?
Tenho muitos complicadores para o doutorado e não é só uma questão de adiamento da maternidade, mas principalmente pq não existe na área em que desejo na cidade onde moro e teria que me deslocar para estudar e morar por um ano em outra cidade. Fora que tudo isso são despesas sem aumento de receita...
Realmente não sei o que fazer... sei que preciso enfiar as caras nos livros ainda mais e pensar numa alternativa para fazer o doutorado logo, não vai dar para esperar os babys... primeiro mamãe term que ser doutora...

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Dúvidas - Angústias Maternidade I

Na realidade não sei se esse eh o post I que dedico a dúvidas e angústias sobre a materniade. Uso o blog como uma forma de terapia, e por isso acabo escrevendo aqui, ainda mais agora que estou longe das minhas amigas, super amigas.
Desde ontem à noite e hoje pela manhã que me pego pensando numa guerra Doutorado X Filhos. Quero os dois. E quero mais de um filho, na bem da verdade quero três filhos. O marido quer dois, mas ainda tenho esperanças de que ele com o passar do tempo também queira o terceiro. Mas como conciliar filhos e doutorado quando esse tem que ser realizado em outra cidade, pois onde moro não há curso de doutorado na minha área, nem mestrado, o que significa que até a cidade ofertar um doutorado eu já posso estar bem velinha... e pior que não haver um doutorado na cidade onde vivo, é não ter um cristão da minha família na cidade onde vivo. Ou seja, meus filhos contarão comigo e o pai dele e a escola. Nada de avós, tios e tias, etc. A tarefa é nossa e só nossa.
Como ter filhos e deixar aqui para fazer doutorado a no mínimo 1.000km de distância??? E deixá-los só o com o pai. Para mim, que hoje ainda me divido no mestrado, entre duas cidades, já é difícil passar semanas, meses fora de casa e longe do marido, e quando além dele tiver uma criança, será que vou conseguir?
Muitas pessoas dizem, mas é só o primeiro ano do doutorado... gente é um ano, longe de casa e de marido e de filho!
Já pensei em adiar o doutorado... mas quando vejo o mercado e o mais importante minha vontade de seguir os estudos dá uma dor no coração adiar... até porque se daqui há mais ou menos 1 ano e meio 2 anos tiver uma criança, ela vai exigir minha presença física por no mínimo 2 a 3 anos, o que somando tudo dá uns 5 anos só para um filho... e esse mês já fico mais velha um ano.
A outra alternativa é adiar a maternidade...mas por quanto tempo? ...Suponhamos que eu passe na seleção do doutorado no próximo ano 2013. Eu começarei a cursar em 2014, com o minímo de um ano de aula em 2015 eu estaria novamente em casa disponível para tentar uma gravidez...meu primeiro filho então na melhor das hipóteses chegaria por volta dos meus 34, 35 anos... Já considerada uma gravidez de risco, com a possibilidade de dar certo já reduzida...
E o emprego no meio de tudo isso? Não posso deixar a responsabilidade pelo orçamento da casa só na responsabilidade do meu esposo por mais 4 anos no mínimo. E como me bancar em outra cidade sem trabalhar? Com o valor irrisório que as bolsas de doutorado tem hoje, me manter já seria difícil, ainda mais casada, e com uma casa...
Acho que Jesus, Garcia meu professor do mestrado, é quem tem razão. Devo tentar me inserir no mercado aqui da cidade com o mestrado, passar num concurso, ganhar a estabilidade, juntar uma grana boa para ajudar a me manter enquanto faço doutroado e depois partir para o doutorado efetivamente. Nesse meio tempo posso ter meus filhos... depois penso como vou enfrentar a saudade da minha família, vou entregar nas mãos de Deus que é quem pode mais e sempre é por mim nessa vida!

O que postamos e para quem postamos?

Hoje fui surpreendida duas vezes. A primeira pq o ex presidente Lula abriu uma conta no facebook. A segunda porque ao comentar que curti a página meu marido me repreendeu fortemente. Ambos somos favoráveis a política do governo Lula e Dilma. Mas, seu comentário foi no sentido de que não deveria expor minhas opiniões políticas na internet. Que não se deve discutir religião, futebol e política.
Lembro que na cia de Dilma quando comecei a fazer campanha nas redes no segundo turno ele também me critcou fortemente com o mesmo argumento. Segundo ele, assim eu me exponho demais, sobre algo que as pessoas não entendem e posso sofrer ataques de outras pessoas via net.
Tudo isso me fez pensar em muitas coisas e questioná-lo e ao final ele encerrou a discussão de que eu não deveria ter facebook. Contudo, volta e meia ele me pergunta quais são as novidades dos nossos amigos e familiares na rede. Enfim...
Primeiro, se as pessoas me criticarem com relação as minhas ecolhas políticas, ou agora abrangendo mais temas: filmes, músicas, etc. não posso fazer nada. Não pauto minha vida pela medida que agrada ao outro. É claro que ninguém é uma ilha, e não quero dizer que não valorizo a opinião das outras pessoas. Porém, valorizo mais a minha, tenho segurança nas minhas convicções, nas minhas escolhas. Se eu for agredida de alguma forma por elas, lamento pela limitação intelectual de quem pratica tal ato.
Outra coisa que me veio a mente é o que as pessoas escolhem colocar nas redes sociais? E isso é algo que comecei a pensar no início da semana em que enviei meu currículo para uma universidade através de um site e nele ele me pergunta o endereço do meu blog e das minhas redes sociais. Não divulguei, pois não me interessa que eles saibam da minha vida, ou me conheçam como me coloco nessas duas esferas.
Vejo pessoas que não colocam quase nada de pessoal nas redes, conheço pessoas que colocam sempre informações de uma vida glamourosa e cheia de felicidade e vejo poucas, pouquísssimas pessoas escrevendo sobre algum problema, alguma infelicidade em sua vida pessoal... tudo isso me faz pensar... o que queremos que os outros saibam de nós???
Nunca divulguei o meu blog para nenhum dos meus amigos, pois aqui é um espaço que gosto de ser mais livre dos olhos daqueles que me conhecem. Achei mesmo que ele nunca foi lido por ninguém além de mim, mas justamente essa semana recebi comentários de duas pessoas. Foi interessante, e não me inibiu, pois são pessoas que mesmo que me leiam não me conhecem.
Meu facebook é restrito aos meus amigos, e algumas informações só a família mesmo. Para cada um divulgo aquilo que acho que não teria verginha ou receio que o outro soubesse de mim. Se divulgo minhas opiniões políticas, meus gostos por livros, filmes e músicas é porque sou segura deles.
Se alguém fizer mal uso dessa informação ou me agredir com certeza ficarei abalada, chateada, mas no mundo dos hackers não necessariamente a informação precisa estar postada na internet, basta que ela esteja no computador ou no celular e são alvos dos mesmos. E o que fazer? Não usar a tecnologia, usar com muitas restrições? Por enquanto vou usando e tentando encontrar um equilíbrio, afinal até agora tem me trazido mais benefícios do que o contrário, não sei até quando...

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Uma das Faltas de Fortal - I

Uma das faltas que sinto de estar na minha cidade natal é ter a cia de amigas para fazer compras. Recentemente estive no Rio de Janeiro com uma das minhas amigas de Fortal e ensaiamos fazer compras. Como era o intervalo para o almoço do congresso o qual estávamos participando, não tínhamos muito tempo, ou melhor dizendo, nenhum tempo para as compras. Porém, nos encantamos com as roupas de uma determinada loja no shopping onde fomos almoçar, mas acabamos sem comprar nada, pois ao experimentar as roupas elas não ficaram tão bem no corpo e depois pela falta de tempo, deixamos as compras de lado e voltamos correndo para o congresso.
Ontem fui com meu esposo ao shopping para ver algumas coisas que estou precisando entre elas roupas. Mas, ao olhar a carinha dele depois de 1h rodando no shopping percebi que aquele não estava sendo o melhor dos passeios para ele, fora que em certos momentos precisamos de uma opinião feminina.
Quando esse pensamento me veio a cabeça, também me veio de que aqui não tenho uma amiga para chamar para fazer compras comigo. Na realidade aqui ainda não tenho amigas. Muito menos para uma coisa dessas. Para muitas coisas precisamos de amigas, e para algumas de determinadas amigas. Das amigas que tenho em Fortal nem todas eu chamaria para me acompanhar na jornada de comprar roupas, na realidade eu nem as chamava já fazia alguns anos... Conhecia muito bem minha cidade, as lojas e seus preços e o que me adequava em cada uma delas para determinadas ocasiões. Aqui desconheço ainda as lojas, os preços... talvez por isso uma amiga esteja fazendo mais falta nessa hora.
De todo modo minhas amigas ainda demorarão para me visitar. E eu precisarei desenvolver minhas estratégias para compras de roupas, assim como já desenvolvi para as compras nos supermercados. Aos poucos tudo vai se ajeitando e a gente vai se adaptando. Afinal o que sobrevive não é o mais inteligente ou o mais forte, como dizia Darwin, mas sim o que me melhor se adapta ao meio.

Uma das graças de Cuiabá - I

Uma das graças de se morar em Cuiabá é que vc pode ter o melhor e o pior dos climas e muitas vezes no mesmo dia! Essa semana, para ser exata na segunda-feira estávamos de manhã com a temperatura na faixa dos 35º, ou seja, o sol ameno de Cuiabá, pois quando ele bota para ferver mesmo chegamos aos 44º rapidinho, até mesmo aos 46º como tive a oportundiade de sentir em agosto do ano passado quando vim visitar pela primeira vez a cidade. Bem, mas voltando a essa segunda-feira de manhã 35º, depois do meio dia o tempo fechou, a temperatura caiu, deu uma tempestade de chuva com relâmpagos e trovoadas e a noite estávamos nos 20º.
Quando digo que moro em Cuiabá as pessoas logo dizem nossa mas lá é muito quente. É verdade, não dá para mentir em relação à isso. Contudo, diferentemente do nordeste onde a temperatura é sempre quente, de onde venho com orgulho, aqui em Cuiabá também temos frio e inverno de verdade. Já passamos mais de uma semana aqui na faixa dos 13º a 15º. Frio de verdade! Enquanto no nordeste, nos mais de 20 anos em que vivi lá a temperatura mais baixa que me lembro foram os 20º e isso num cenário muito atípico.
Enfim, uma das graças de se viver em Cuiabá é poder experimentar do melhor do frio e do pior do calor!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Notebook samsung levou uma parte da minha vida

Hoje pela manhã fui atualizar umas planilhas de orçamento doméstico no computador e para minha grande surpresa e susto ele não ligou, não ligou, não ligou. Entrei em desespero. Não é a primeira vez que ele me dá um susto assim. Na realidade quando eu estava usando-o na segunda semana após adquiri-lo ele queimou, estava totalmente desligado, eu havia usado apenas pela manhã. E a noite ele também não ligou e depois senti um cheiro horrivel de aparelho elétrico queimado. Como havia comprado há 15 dias, ele foi para autorizada que o concertou sem custo. Como eu tinha começado a usar a pouco tempo, ainda não havia passado todas as minhas informações para o hd do computador, além do que tinha o backup de tudo. O notebook é samsung, assim como miha tv e dvd. Nesse mesmo semestre, que foi o primeiro de 2011, o dvd havia dado defeito no final do ano de 2010, já não estava na garantia, e foi para assistência. Em março de 2011, dia 19 a tv tbm quebrou, exatamente 13 dias após experirar a garantia de 1 ano. O concerto ficaria o dobro do valor da tv. Desisti então da tv e comprei outra de outra marca, pois depois de um período inferior a 6 meses ter passado por tres problemas com aparelhos samsung não queria mais ouvir nem ver essa marca.
Costumava fazer sempre backup dos meus arquivos, sempre suspeitando que o computador pudesse dar um novo problema. Contudo, o tempo foi passando e o último backup que fiz foi em janeiro desse ano. Pois o hd externo que usava já estava lotado e eu ainda não tinha tido tempo de comprar outro que comportasse tudo.
Mas, hoje de manhã fui surpreendida com o computador mais uma vez não ligando. 1 ano e 3 meses depois de adquiri-lo. O notebook do meu esposo é um STI e tem quase 4 anos e nunca deu um defeito.
Estou mais do que arrasada e me sentindo culpada pois muita, muita coisa do meu trabalho, faço mestrado, perdeu-se. Fichamentos de livros, artigos que havia salvo recentemente. O principal não se perdeu, a dissertação em todas as suas versões, pois sempre faço cópias on line delas. Contudo, na vida agitada os outros arquivos vão ficando para depois. mas hoje perdê-los faz uma falta e traz uma dor como se tivesse perdido uma parte de mim, afinal foram meses de trabalho juntando artigos, provas de concurso para professsor, imagens de quadros que queria montar na minha futura casa e aparentemente está tudo perdido...
Amanhã levarei o note para a autorizada, peço à Deus que pelo menos algumas informações do HD possam escapar com vida, mas tenho poucas esperanças, só de pensar em todo trabalho perdido dá vontade de passar uma semana chorando.
Fico pensando mas pq não fiz o backup?... mas, tbm peço que vida eh essa em que tenho que trabalhar todos os dias com a possiblidade das minhas ferramentas de trabalho, lei-a-se tecnologicas, falharem, pifarem de uma hora para outra... Várias vezes repeti que minha vida estava dentro daquele notebook e hoje sinto que falta mesmo uma parte bem grande de mim...

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Primeira postagem para meu filho (mas ainda não estou grávida)

Filho, vc ainda não nasceu. Na realidade vai até demorar um pouquinho, pois sua mamadí está meio ocupada procurando terminar o mestrado e conseguir um emprego de professora na cidade que seu pai e eu estamos morando há mais ou menos 5 meses. Na realidade eu, pois seu pai já está aqui há 10 meses. Bem, mas eu tenho pensado muito em vc, e sentido uma vontade enorme que logo vc chegue, que logo eu tenha condições de receber vc, na casa que eu e seu pai comprarmos, onde vc e seus irmãos nascerão.
Uma vez uma amiga que tentava engravidar me disse que querer um filho e não conseguir engravidar- o que não é o caso da sua mãe ainda já que eu estou apenas adiando a sua chegada- é como sentir uma saudade enorme de alguém que está muito longe, de alguém que vc nem mesmo conhece.
E eu tenho sentido isso nos últimos dias, uma saudade enorme de vc filho, que ainda não chegou e nem tem data prevista para chegar. Tenho imaginado seu sorriso, seu cabelo, ou a ausência dele se parecer com seu papito, pensado em mil nomes para vc, até seu quarto tenho imaginado... bem filhinho resolvi deixar isso aqui registrado para que vc saiba quando nascer e crescer o quanto vc foi querido, pensado e desejado desde muito cedo no coração da sua mãe e do seu papai! Já te amo, mesmo que vc ainda não exista fisicamente!

PEIXE NO FORNO AO MOLHO DA VANESSA

PEIXE NO FORNO AO MOLHO DA VANESSA

 Ingredientes:
 1kg de pargo, 1 copo de requeijão, 1 vidro pequeno de leite de coco, 1 colher de sopa de katchup, 2 colheres de sopa de extrato de tomate, coentro, sal, limão e alho.

 Modo de preparo:

Tempero os filés com limão, sal e alho e deixe por 30 min. Após esse tempo coloque um fio de óleo ou azeite numa travessa e leve ao forno. Quando estiver um pouco assado despeje o molho por cima e por último queijo ralado e espere até gratinar.
Molho: Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata até ficar na consistência de um creme.

Receita de Strognoff de Frando Ligeiro

Como minhas receitas tem feito sucesso, e alguns amigos estão pedindo, resolvi começar a postar no blog aquelas mais solicitadas. Aí vai a primeira.

Receita de Strognoff de Frando Ligeiro

1/2 kg de frango
Molho Shoyo à gosto
2 colheres de Mostarda
Óregano à gosto
3 colheres de Katchup
2 colheres de Extrato de tomate
1/2 cebola ralada
2 colheres de Manteiga
1 cx de creme de leite

Modo de Preparo:
Cozinhe o frango como preferir, desfie e reserve.
Coloque a cebola e a manteiga para dourar
Coloque a mostarda, o Katchup, o extrato de tomate e vá mexendo, depois vá colocando o molho shoyo à gosto, coloque um pouco de àgua gelada, e vá acrescentando o óregano à gosto. Jogue o frango e continue mexendo, quando estiver com o encorpamento que vc deseja desligue e coloque uma caixinha de creme de leite. Fica uma delícia! Ah e rende muito!

Voltando das Férias de uma semana pós qualificação

Ontem fez 7 dias da minha qualificação, e foi tudo tão bom que eu nem voltei aqui para escrever. Parece mentira, mas saí da qualificação muito feliz, cheia de mim mesma e do meu trabalho. Reconhecendo e dando crédito a mim mesma pelo meu trabalho, aliás por anos de trabalho, anos de estudo e dedicação, que no dia minha qualificação foram exaltadas pela minha banca.
É claro que houveram as críticas construtivas, aliás é uma qualificação não poderia ser diferente. Mas, realmente foram coisas muito pontuais e para engrandecer o trabalho. Como as professoras da banca e meu orientador falaram, o trabalho está sem furos, todo redondinho, não há nada que possa se dizer que está errado ou mal feito, ao contrário tudo está muito bom, nas palavras de todos eles.
Geralmente, ao menos é o que muitos me disseram vc saí muito arrasado com as críticas que fazem ao seu trabalho, mas a minha experiência passou bem longe disso.
Acho que poderão passar vários anos, e eu não esquecerei dos elogios a minha escrita, ao meu estilo, que meu trabalho dá vontade de ler, minha escrita prende o leitor, que dá para sentir a paixão que eu tenho pelo meu trabalho pela minha escrita.
Venho de uma história de vida com poucos reforçadores da minha família de origem. É osso ser psicóloga, depois de fazer terapia e o curso de psicologia vc nunca vê uma situação de vida sua sem fazer toda uma análise daquilo. Mas, o fato é que na infância não me lembro de reforçadores por parte dos meus pais, que levassem a minha autoconfiança e autoestima. Lembro de sempre ser comparada aos meus colegas de escola ou vizinhos e sempre ter um filho ou filha de alguém a quem eu devia me inspirar a parecer ou ainda apenas a admirar. As garotas eram mais bonitas, mais inteligentes do que eu de acordo com o que expressava meus pais.Lembro de dizerem que eu era boa, mas fulano era sempre melhor. Na adolescência então se repetiu o mesmo padrão, e de certo modo pior, pois o repertório comportamental se expandiu, então eram mais os exemplos em que eu era levada a observar que alguém era superior a mim. No início da vida adulta e no percurso da faculdade a mesma coisa. Eu só era exaltada quando eu mesma me denegria, aí nesse caso, meus pais me defendiam de mim mesma, mas não dos outros, eles estavam com os outros.
Graças à Deus eu fui fazer psicologia, fiz terapia e pude dar um rumo diferente na minha vida. Claro que não sem muito trabalho, e vários retrocessos. No decorrer da faculdade sempre fui uma aluna ótima, com ótimas notas. Sempre conseguia as melhores notas com os professores mais exigentes, e que geralmente detonavam os outros alunos. Consegui se a "menina dos olhos" no meu período de estágio do professor mais exigente que tinha na época na universidade, era a melhor em meu período e nessa época lembro que comecei a realmente acreditar nisso, a deixar de me subestimar e denegrir.
Trabalhando em ambientes de trabalho errados ao meu propósito de vida e totalmente carente de reforçadores, esse incerteza quanto a minha capacidade começou a tomar campo de novo. É claro que ela fo significativamente colocada para escanteio com a minha entrada no mestrado da UFC. No qual além de muito difícil, é raro alunos que não são dos próprios grupos de pesquisa da universidade entrarem. E eu consegui mesmo não sendo, pelo contrário atuava no mercado e tinha me desligado apenas alguns meses antes para fazer a seleção.
É claro que não sou uma super heróina e sei que muito da minha força e minhas vitórias quem me dá é DEUS, sem bem das minhas limitações, sei que não consigo dar conta de muitas atividades distintas ao mesmo tempo, tipo trabalhar no mercado e me dedicar a vida acadêmica para mim é da ordem do impossível, contudo muitos fazem. Estou tentando dar conta de cuidar da minha casa e da vida acadêmica e claro, a casa sempre perde a batalha, mas com o passar do tempo as coisas tem saído melhores e eu vejo num futuro próximo a conciliação desses dois mundos em mim: "dona de casa" e professora universitária.
DEUS colocou no meu caminho além das minhas próprias experiências de vida, da faculdade e da terapia, duas pessoas que fizeram a diferença para que eu acreditasse em mim mesma, uma foi o meu marido que ainda é sem dúvidas o meu grande motivador e incentivador, e a outra aquele professor da minha época de graduação de quem acabei me afastando depois de formada devido ao afastamenteo da vida acadêmica após a formatura. Obrigada meu Deus por isso!
Enfim, acho que depois da qualificação e de tudo que ouvi e vivi naquelas horas naquela sala e principalmente saber que meu "filho" a dissertação é um "menino lindo que todos irão querer", estou imensamente feliz, mais segura e confiante, dando mais crédito a mim mesma, e minha missão será que esse "sucesso" não "suba" a minha cabeça e eu continue sendo tão dedicada como antes aquilo que faço para continuar recebendo e merecendo todos os elogios que recebi nesse dia da minha qualificação! E principalmente sendo a pessoa que meu amor, meus amigos e minha família hj admiram!

terça-feira, 3 de abril de 2012

Véspera do grande dia: Exame Geral do Conhecimento

Amanhã é o grande dia do meu exame geral do conhecimento, também chamado de qualificação, onde defenderei o meu projeto de dissertação de mestrado. Já ouvi mil conselhos, já li mil conselhos, já relembrei as palavras do meu orientador mil vezes sobre esse momento, mas nada tem adiantado muito para que eu me acalme.
Sei que é um momento de ouvir muitas críticas, e que elas são necessárias para a construção de uma dissertação melhor. Creio mesmo que eu preciso delas para que ao final eu tenha aquele filho lindo e saúdavel nos braços: a dissertação. Já tive medo de um dos componentes da minha banca, devido aos comentários sobre seu nível de exigência. Mas, por outro lado é o membro que mais pode cotribuir para que meu trabalho seja bem feito, já que é especialista na teoria em que meu trabalho se baseia.
Tento não pensar muito, já sei como será e mais ou menos o que esperar, já pintei os piores quadros possíveis, na tentativa de controlar o meu medo, a minha ansiedade essa costuma ser a melhor técnica, mas hoje não tem tido muito efeito.
Eu sei que ninguém sabe mais do meu trabalho do que eu, sei que eu tenho o conhecimento e conheço o meu problema, mas meu maior medo eh na hora dar um branco de tanto nervoso e não conseguir alcançar as informações no meu HD, eu sei que sei, mas tbm preciso saber transmitir. Isso é o que mais quero saber transmitir tudo o que realmente quero com meu projeto...

terça-feira, 20 de março de 2012

O dia em que surtei

Gente, nunca fiquei tão desesperada como hoje!!! Na minha última supervisão meu orientador disse que corrigiria o meu texto até o final de semana e que eme encaminharia para que na quarta eu entregasse a versão final impressa para qualificação. Passou o final de semana e eu não recebi o e-mail. Ontem fui dormir mais de meia noite de olho no e-mail, mas nada. Hoje de manhã idem. Vocês podem me perguntar porque já não passei o e-mail cobrando no domingo. É que eu cobro muito, meu antigo orientador na época da graduação chegou a pedir um tempo de mim de tanto que eu o enchia de coisas. E esse texto mesmo eu já tinha cobrado antes. Para não ser a chata desesperada resolvi esperar mais um pouco certa de que havia um motivo para a demora. Então, no meu limite hoje de manhã passei o e-mail cobrando.
Para minha total surpresa e desespero ele me respondeu dizendo que havia enviado no dia seguinte a nossa reunião. Que com eu estava sendo uma aluna aplicada, ou nas palavras dele uma boa menina, ele tinha adiantado a correção para eu ter mais tempo e já tinha feito algumas alterações. O meu coração saltou pela boca e eu entrei em desespero pois o prazo para eu entregar era amanhã, mas como eu ainda não havia recebido eu pensava que haveria mais tempo.
Para se ter uma noção eu almoçei em pé e andando pela casa, na pressa de fazer tudo o mais rápido possível. Por algum azar cibernético, que só as forças ocultas da internet sabem, eu não recebi o e-mail.
Enfim, desde as 12h estou surtada. Meu coração entrou numa taquicardia que não estava mais aguentando de dor agora a noite.
Após eu ter explicado a confusão do e-mail ele me deu um novo prazo até sexta. Mas, existem algumas alterações/solicitações que me remetem a novas leituras, construção de novo texto e encaixe no texto atual. Além disso, o texto tem que passar por uma correção ortográfica. Apesar de ser meu esposo o meu corretor ortográfico, eu tenho que entregar para ele no máximo na quinta, para ele corrigir as 50 e muitas páginas.
Nessas horas a gente fica tão angustiada que a ansiedade paralisa  a gente. Meu corpo chegou ao nível do stress que imobiliza. Resolvi então vir escrever sobre toda a situação para tentar relaxar um pouco e fazer meu coração desacelerar, pois a veia do meu pescoço realmente saltou tanto que está um pouco dolorida ainda.
Fora que nessas horas o texto da gente fica uma merda. Percebi também com tudo isso que sou mesmo um pouco obsessiva quando se trata do mestrado e de tudo que o envolve. Acho que é por isso que estou mais angustiada, porque sei que a qualificação será inevitavelmente um massacre, mas quero fazer o melhor de mim para que não seja tão massacrante. Para que eu leve no máximo 4 dias para me recuperar. E fazer as coisas sobre tamanha pressão torna grande a possibilidade delas não sairem tão bem feitas quanto eu espero de mim.
De qualquer forma, resolvi me dar um tempinho para escrever aqui, pois isso sempre me relaxa um pouco e assim desacelerar minha respiração! Amanhã estarei mais calma.

domingo, 18 de março de 2012

Tô puta com a falsidade e hipocrisia das pessoas!!!

Tá certo que generalizei:  falsidade e hipocrisia das pessoas. Vc me perguntaria que pessoas? Poderia escolher algumas das que estão sendo assim nesse momento da minha vida. Mas, a verdade é que a generalização não está errada. Existe muita gente mesmo falsa e hipócrita e não só agora, mas em momentos passados e com certeza em momentos futuros na minha vida.
Talvez minha zanga maior hoje nem seja com a falsidade e a hipocrisia, mas com o egoísmo das pessoas. Ainda não decidi se vou dar nome aos bois, mas acreditem eu não sou a maior prejudicada com o egoísmo dessa pessoa. Ou dessas duas pessoas que ficam usando os meus pais em nome do amor que eles tem por eles. Essa é a palavra certa usam em nome do amor. É triste, mas é assim.
Já respirei fundo várias vezes e parei de escrever este post várias vezes.  A raiva acabou diminuindo e passando... eu não vou conseguir mesmo mudar essas pessoas, e aprendi que o que eu não posso concertar ou resolver já está resolvido e o que tenho que fazer é aprender a conviver.
É difícil aprender a conviver, pois acho que terei uma úlcera com o passar dos anos, mas talvez esse blog seja a minha salvação para não ter uma úlcera!

terça-feira, 6 de março de 2012

COMO É DIFÍCIL SE FAZER PESQUISA...

Tive que vir aqui falar depois da maratona de ligações que fiz tentanto falar com os setores de recursos humanos das empresas aqui em Cuiabá, tentando, por enquanto, apenas um contato para explicar minha pesquisa e enviar um questionário. Imagina se fosse para ficar dentro da empresa fazendo observação? Já estou imaginando que nem a entrevista vou conseguir fazer já que nem com o responsável eu consegui falar.
Das 12 ligações feitas hoje, consegui que duas me dessem pelo menos o e-mail para eu enviar o questionário. O que ainda faz parte da triagem da minha amostra, ou seja, talvez essas duas pessoas nem possam participar da pesquisa.
Mas, o que me deixou abatida mesmo foi o fato de algumas recepcionistas, fazerem tão bem seu trabalh de triagem de ligações, e não estou sendo irônica, que assim que souberam que meu contato era sobre uma pesquisa, a postura da voz mudou completamente e claro além de não passarem a minha ligação, algumas tiveram a cara de pau de dizer que não sabem o e-mail, para que eu possa explicar do que se trata. E acrescente-se a isso uma necessidade urgente de desligar o telefone como se estivessem com medo... não sei... isso me faz lembrar-relembrar o dia a dia estressante de quem trabalha nessas empresas que quero pesquisar e me alerta para o quão difícil será conseguir meus participantes...
Acho que essa pesquisa vai acabar ficando para julho mesmo, mas não importa, bem ou mal ainda tenho um bom tempo para essa tarefa hérculea.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Shaly ligou...

Estava vendo o final da novela das seis hoje à tarde e ouvi um personagem dizer que tem horas que agente sente uma "necessidade" de escrever, que parece que se não escrever você vai explodir. Foi essa necessidade que me moveu a escrever esse post hoje.
Minha amiga Shaly, grande amiga, tenho muitas boas amigas, sete mais especiais e Shaly das sete é de certa forma a mais especial delas. Por tudo o que vivemos desde os primeiros dias da nossa amizade na  fila da matrícula da faculdade, ela em segundo lugar e eu em terceiro, passando por de tudo um pouco nesses anos, nesses 13 anos, já brigamos, já fizemos as pazes, já dizemos coisas duras umas para outra mas coisas que precisavam ser ditas, e óbvio fizemos as pazes. O amor é assim, ele não é só doce, só sonhos, só novela das seis, rsrrsrsrsrs, mas muitas vezes ele nos faz sofrer para crescermos, aprendermos e sermos ainda mais felizes.
Tudo isso já vivi na minha amizade com Shaly. Ela estava no meu aniversário de 18 anos, estava no meu noivado, no meu casamento, na nossa formatura, no dia em que achei que estava grávida e deu negativo foi ela quem ficou comigo o tempo todo. Enfim... foi ela a última amiga que vi antes de me despedir de Fortaleza, que foi na minha casa e me ajudou com as malas, me ajudou a me despedir dos meus tios entre tantas outras coisas. Ela sabia que eu preciava dela e foi me socorrer. E é assim entre a gente, quando uma precisa da outra, movemos céu e terra para ser o que a outra precisa. Essas poucas palavras são para mostrar só um pouquinho da nossa história e de quem é essa amiga tão especial.
Há alguns minutos atrás ela ligou. Eu fiquei tão feliz, tão feliz!!! Temos nos falado por e-mail, até com uma certa frequencia, em se trantando dela, pois ela é uma executiva muito ocupada e nem para e-mail muitas vezes tem tempo. Mas, por telefone ainda não tínhamos nos falado.
Nos finais de semana, muitas vezes, penso em ligar, mas acaba acontecendo uma coisa ou outra e o tempo passa e eu não ligo. Lembro muito cedo do dia, aí não quero acordá-la pois ela gosta de dormir até tarde quando pode, ou seja, quando não trabalha no final de semana. E ela merece, cá entre nós, pois realmente trabalha muito. Ai o dia vai passando... e eu acabo nao ligando, fica tarde e lá já é mais tarde ainda, já que agora temos diferença de fuso horário.
Bem, ela ligou hoje, e foi ótimo parecia que ela estava bem pertinho de mim... por outro lado quando a ligação terminou veio uma tristeza... uma vontade de chorar... acho que descobri porque as vezes fico "enrolando" para ligar, é o tal do inconsciente que sabe que depois virá uma tristeza, uma vontade de chorar... uma saudade enorme. Acho que talvez, mesmo querendo eu não ligue, porque tenho medo dessa saudade grande, da amiga, e da vida que ficou em Fortaleza.
Contudo, isso não é para dizer que não quero que meus amigos liguem, de modo algum, pelo contrário quero que eles liguem mais para que essa tristeza da saudade diminua, para que eu sinta eles mais pertinhos de mim e assim minha vida fique mais azul smurf!!!

quinta-feira, 1 de março de 2012

Quase surtando...

Tem horas, principalmente nessa última semana, que acho que vou surtar! O nome disso é mestrado, mas especificamente qualificação! Por uma lado estou feliz que minha pesquisa finalmente tenha se definido e tomado um rumo e mais feliz ainda porque meu tema ficou ainda mais interessante, quando essa dissertação nascer vai ser um filho lindo, lindo, lindo com o qual sempre sonhei. O stress é a correria contra o tempo. Pois, vou à Fortaleza daqui pouco mais de uma semana, e a qualificação deveria ser de amanhã à 30 dias. Contudo, ainda não consegui realizar os ajustes necessários que meu orientador passou. Estou lendo e os ajustes estão se delineando na minha cabeça, porém ainda preciso ler mais e o mais importante escrever muito mais ainda!!!
Mas, para qualificar daqui a 31 dias especificamente, eu precisava já ter adiantado muito dessa escrita, até porque na nossa próxima supervisão on line amanhã, ele vai me passar mais ajustes para fazer e ainda que eu consiga a proeza de entregar a ele tudo na segunda-feira dia 05 de março, ainda assim vai ficar super corrido.
Nessas horas começo a ficar ansiosa na medida desnecessária, pois começo a travar e não consigo agir. Ou seja, as coisas vão ficando piores. Minha visão, ou melhor, meu óculos está dando sinais de que precisa ser trocado, já senti indicíos de que hoje mais tarde haverá crise de enxaqueca...
Resolvi vir aqui escrever um pouco para ver se me desestresso um pouco e melhor ou pior volto para o meu trabalho.
Quando seu trabalho é estudar, pesquisar, escrever muitas pessoas, pelo menos da minha família, não valorizam muito, alguns sei que acham mesmo que não é um trabalho. Eles nem imaginam o quanto é trabalho e como é dificil. Por que nem sempre o desenvolvimento das nossas idéias se dão no rtimo do calendário que precisa ser cumprido. E aqui ficar até altas horas da noite acordada, ou insistir em ler e escrever quando se está com dor de cabeça ou cansada não adiantam muito, pois seu corpo está apenas dizendo que sua mente já chegou ao limite dela e precisa dar um tempo.
Bom, já que agora dei meu grito de desespero, vou lutar contra o sono, a dor nos olhos e a ansiedade e começar a escrever. ou pelo menos tentar! Vamos ver quem vence a batalha eu o cursos piscando do word.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Planos e baby 2013-2014

Engraçado como as coisas são... Hoje estava revendo um planejamento que fiz no final do ano com meu marido, tipo um planejamento estratégico mesmo, com fraquezas, pontos fortes e fracos e oportunidades, resquícios da minha vida RH eu acho... mas muito útil em muitas ocasiões.
Emfim, planejamos a compra do nosso apto, a troca do carro, um filho, meu doutorado, a aprovação dele num cargo superior ao que ele ocupa hoje através de concurso e uma viagem ao exterior. Quando li o que escrevi agora me deu a sensação de que quem ler pode pensar: ela planejou o resto de sua vida, mas não é bem assim.
Na realidade esse planejamento já sofrou várias alterações... a viagem no início era um curso que pretendia fazer com uma amiga, talvez ainda faça... mas mais tarde nos próximos anos não poderei... O apto era uma casa, passou para o aluguel de um apto maior e agora virou a compra de um apto para nossa familia, traduzindo que comporte nossos filhos e nossa biblioteca e dê para receber nossa família e amigos distantes. O doutorado e o novo concurso estão em standy by, afinal eu preciso concluir o mestrado, e estou caminhando nisso e depois conseguir um emprego. Meu marido precisa se adaptar e se estabilizar na função que ele ocupa hoje antes dele partir para outro concurso. A troca do carro várias vezes foi prioridade, e deixou de ser e tornou a ser, e nesse vai e vem, agora ela está com tempo indeterminado, primeiro precisamos terminar de pagá-lo e comprar o apto.  A compra do apto sim é prioridade, estamos pesquisando, reformulando orçamentos e principalmente a idealização do apto dos nossos sonhos, esse é um planejamento que muda muito, de acordo com o mercado imobiliario, de acordo com aquele que nos apaixonamos, mas principalmente o nosso bolso, que ora comporta o nosso sonho, ora não.
Contudo, o planejamento que está seguindo o plano estabelecidol que está realmente em andamento é o do baby, isso não é incrível? Planejamos vários passos, individuais e do casal para fazer a liberação da cegonha no decorrer do próximo ano e por incrível que pareça ao analisar os slides do planejamento hoje me dei conta que tudo está sendo feito, e olha que nas nossas mentes, do planejamento que fizemos, era um dos itens mais distantes que imaginávamos e mesmo 2013 estando ainda um pouco distante, parece que é o objetivo em que estamos sendo mais aplicados, mais disciplinados.
Comentei com meu marido e passamos um bom tempo relendo o slide da programação do baby e rindo em ver que sem muito esforço, já está tudo sendo encaminhando. Enquanto nos debatemos e mudamos mil vezes os slides dos outros, o slide do baby permanece o mesmo desde que planejamos da primeira vez e o melhor sendo cumprido... só Freud mesmo para explicar...
Mas, enfim vamos ver se canalizamos essa positividade em relação a liberar a cegonha em 2013 para os outros itens também muito importantes do planejamento, afinal para o baby chegar precisamos do nosso apto e trocar o carro por um sedan para caber o carrinho do nosso filhote....rsrsrsrs

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

SESC ARSENAL em Cuiabá

Chegando de um ótimo passeio no SESC ARSENAL em Cuiabá. O lugar é tipo um dragão do mar. Hoje era dia de Bulixo, é tipo uma feirinha com artesanato local, e vendas de várias comidas, tanto para comer na hora, quanto para levar para casa tipo doces, pães, salgados, balas de côco só coisas muito gostosas!!!
O ambiente é show! Ar livre, podemos ver o céu com os raios de sol de Cuiabá. Hoje teve até bloco com marchinhas.
O melhor foi que fui tudo decidido derepente. Meu marido chegou e perguntou se eu queria ir, estava trabalhando no texto de dissertação para qualificação, disse que não que tinha que trabalhar. Mas, depois de um tempo quebrando a cabeça e não conseguindo produzir mais um parágrafo sequer, ele chegou e me perguntou vamos para o ARSENAL, eu disse VAMOS. Desliguei o computador tomei um banho e fomos, tudo assim rapadinho e foi um passeio ótimo, melhor do que muitos que às vezes programamos. Às vezes o inesperado é maravlhoso!
Pena que não deu para bater fotos, mas da próxima vez eu levo a máquina e tiro um monte!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Uma saudade especial

Hoje foi um daqueles dias que minhas amigas fizeram grande falta....Como queria estar perto delas!!! Quando cheguei em casa e abri o face tinham postado uma foto do pôr do sol hoje em Fortaleza... foi demais né, já não bastava a saudade que estava sentindo!!!
Tive que chamar o meu marido e dizer que precisava que ele ouvisse uma coisa que só uma outra mulher entenderia, ainda mais se fosse uma mulher minha amiga e psicóloga. Ele não entendeu muito bem o que eu quis dizer, mas esforçou-se para ouvir. Nem preciso dizer que o efeito não chegou nem perto do que se eu tivesse compartilhado minhas angústias com uma das minhas amigas do G7.
No entanto, ele ouviu como homem e como marido. Compartilhou os anseios e as angústias dele sobre o tema, e foi um momento muito bom para nós enquanto casal, mas eu continuei precisando falar com uma de minhas amigas.
Na realidade queria falar hoje especificamente com uma, que talvez esteja passando pelas mesmas dúvidas e angústias que eu. Ou talvez duas, já que é bom sempre ter duas posições sobre um tema. Vou buscar ajuda na tecnologia e passar ao menos um e-mail para elas, já que não possa vê-las e chorar no colo delas.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Balanço da semana

Dia muito bom, aliás semana muito boa! Tudo bem que as caminhadas no parque foram suspensas devido as ações de uma manicure assassina! Contudo, os alongamentos foram realizados e a disposição continua melhorando.
Minha produção acadêmica finalmente começou efetivamente. Depois de todas as correções finais dos meus orientadores, terminei a monografia da especialização. Agora só a correção da bibliotecária... mas tudo bem, que venha mais essa correção!
A dissertação finalmente começou, tomou corpo, encontrei meu estilo de texto e as páginas da introdução e metodologia já começam a aumentar, mas também diminuir já que como aprendi, tenho que ler e refazer, ler e refazer, assim, as 24 páginas do início da semana, hoje sexta-feira os arquivos só somam 20 páginas. Todavia, estou feliz com o resultado, e com uma vontade enorme de escrever!!!
Eu e  meu marido organizamos melhor nossas finanças e isso também é motivo de grande alegria! Uma sensação de que tudo na nossa vida está se encaixando, está chegando no tempo de Deus é maravilhoso!!!
Para finalizar depois de um quase 3h entre preparo e tudo o mais  a torta de frango com a receita de mamadí, que nunca tinha feito na vida, ficou muito boa!!! Foi a nossa chave de ouro para fechar a noite!
Agora é só curtir câmera record que fala sobre o brega, que eu adoro!!! E mostrando a Av. João Pessoa na minha cidade, a avenida que passava para ir para universidade no ano passado, momentos tão felizes... saudades!!!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

MINHA CASA

Acredito que sempre podemos tirar coisas boas de tudo, só o fato de aprendermos algo com uma dificuldade já é algo maravilhoso. Ontem pela manhã, logo após tomarmos café, eu e meu marido percebemos que não havia àgua no prédio em que moramos. Já aconteceu outras vezes, quando ele ainda morava só, mas sempre voltava logo. Dessa vez foi diferente, chegou a hora do almoço e nada. Chegou a hora do café e tudo continuava igual sem uma gota de àgua na torneira. Não pudemos nem escovar os dentes após o café. O calor de Cuiabá e não poder tomar um banho estava nos levando a loucura! Vimos muitos de nossos vizinhos sairem com sacolas e etc. Imaginamos que foram para casa de familiares. Mas, nós não temos familiares aqui!
Mas, com Deus e com dinheiro tudo se resolve. Se Deus está do seu lado, tudo que for da vontade dele dá certo. Com meu marido super controlado e que sempre se prepara para momentos de dificuldade e faz suas reservas estratégicas, temos condições de resolver quase tudo. Assim, nos mudamos para um hotel ontem no final da tarde.
A àgua é realmente um bem maravilhoso!!! Foi ótimo ter novamente o conforto da àgua. Quando saímos para jantar fomos ao apartamento ver se havia alguma novidade sobre a àgua e... nada. Quando saímos de lá e olhou para o nosso quarto, a nossa cama, deu-me uma sensação estranha... ruim mesmo, e um insight de que agora eu realmente tenho  A MINHA CASA. Senti uma sensação única de queria estar na minha casa, e isso me deu o insight de que eu definitivamente tenho uma casa agora.
Sempre que viajava com meu marido quando ainda moravamos na  casa dos meus pais eu tinha uma sensação boa, de iuipi, dias de lua de mel só com meu amor!!! Quando ele se mudou para cá, os dias de lua de mel era na nossa casa, mas a sensação de estar em casa e voltar para casa ainda se referia a casa de meus pais, quando chegava em Fortaleza sentia a sensação de que estava no meu lar.
E com três semanas morando em definitivo em Cuiabá com meu marido, já consegui sentir a sensação de que o meu lugar, o meu lar, agora é a nossa casa em Cuiabá. E isso é uma SENSAÇÃO MARAVILHOSA E ÚNICA!!! Então de certa forma, com todo esse transtorno da falta de àgua no prédio eu tive um presente maravilhoso que foi descobrir qual é a sensação de querer estar, voltar para a minha própria casa e não a de meus pais!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Atividade física: de engatinhando para ficando em pé, mas ainda não está andando.

Uma semana que começamos a caminhar no parque e os resultados não são desanimadores, mas ainda não são os esperados, então acho que estamos no caminho certo. Na semana passada fomos quarta, quinta e sexta. Sábado foi o dia da faxina e estávamos mortos ao terminar. No domingo mesmo tendo feito ao almoço estava disposta, mas meu maridinho não ajudou, tava meio pra baixo com saudade da familia e com muito custo só saiu a noite para missa.
Semana começando ele chega com um conversa do trabalho, quando eu já estou pronta para ir caminhar, que o parque anda sofrendo ondas de assalto, fiquei pasma e surpresa com essa notícia, pois apesar das trilhas serem bem fechadas é o tempo todo lotado de pessoas e a segurança passa, não muito, mas de vez em quando passa. No entanto, não desiste e fomos assim mesmo. Na terça ele chegou depremido com assuntos familiares e como eu tinha engatado um livro que deveria ter terminado ontem para o mestrado, não fomos, ficamos em casa. Mas, eu senti uma dor horrível na consciência.
Ontem, passei durante mais de 5h roupas daqui de casa, então tava morta quando ele chegou. Mas, mesmo assim me arrumei para irmos, ele ficou enrolando para sairmos, enrolando tanto que começou a chover. Quando foi a noite, falei sério com ele. Disse que a idéia de caminharmos juntos é principalmente para que um motive o outro, para que um não deixe o outro cair. Que eu tenho me esforçado, mas ele tem que me ajudar, e não só pelo futuro bebê, mas porque precisamos mesmo sair desse sendentarismo para ter mais disposição, até mesmo para o trabalho e nossos estudos. Ele concordou disse que eu tinha razão e que iria se esforçar mais.
Bem, hoje estarei esperando arrumada para caminhar quando ele voltar para casa do trabalho! Vamos ver quais são os resultados da próxima semana!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Calorias, calorias, as pessoas não sabem mais falar de comida só de calorias!

Eu queri assistir um programa de televisão sobre verduras, legumes, alimentação saudável, etc. mas sem a chatice de toda hora as pessoas falarem das calorias, que não pode comer gordura. Gordura ruim, gordura boa, afê. Eu não quero emagrecer, se bobear eu quero é engordar. Tudo parte do pricípio de que todo mundo tem que ser magro, tem que emagrecer. Não estou aqui fazendo uma apologia para que as pessoas tornem-se obesas. Mas, também não precisa dessa neurose de calorias, tai coisa emagrece, gordura, gordura nem pensar. Acho que é por isso que tanta gente não faz dieta saudável, que saco!

Eu estou fazendo um trabalho de comer menos besteiras, inserir frutas, verduras e legumes, e faço sem problema. Mas, sem essa neura de quantas calorias, se tem muita gordura o não. Meus avós nem viviam com essa neurose e viveram muito bem sua juventude e velhice!

domingo, 22 de janeiro de 2012

Almoço em 22.02.12 - 1º Almoço em Cuiabá feito por mim!!!

Primeiro almoço de domingo todo feito por mim em nossa casa. Meu marido ficou espantado! Perguntou-me quem viria almoçar conosco para uma produção dessas. Eu respondi que viriam as pessoas mais importantes para nós que moram no Mato Grosso, Cuiabá: Eu e ele. rsrsrs. Enfim, isso é para aproximar um pouco mais agente da família que sei que em cada casa de nossa familia nesse domingo tem uma mesa parecida com essa hoje, mesmo para aquelas que são compostas de duas pessoas como as nossas. Segundo meu esposo o almoço estava uma delícia! Feijão com tempero que só eu e minha mamadí sabe fazer, brocólis, afinal precisamos reforçar as vitaminas e sais minerais, arroz com cebola e uma carne no foro com queijo e óregano. Realmente ficou muito bom!!!

Ao nosso amigo Gleudson Xavier!

Em homenagem ao nosso amigo Gleudson Xavier que comemorou sua nova idade hoje com um rodizio de pizza em sua casa. Em muitos anos é a primeira vez que não pudemos estar com você fisicamente. Mas, com certeza estávamos presentes de coração. Lembramos muito de vc hoje e pedimos à Deus em especial pela sua vida hoje. Em especial hoje estamos muito saudosos dos nossos amigos. A pizza teve gosto de saudades esta noite!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Metas engatinhando: alimentação e caminhada.

Bem, como coloquei passei dois dias meio que querendo gripar. Mas, hoje acordei bem melhor, fiz meia hora de alongamentos assim que acordei. E me programei para dar tempo de ir ao parque hoje para caminhar.
Meu marido quando chegou do trabalho não mostrou-se muito disposto. Na realidade desde a semana passada eu peço para irmos ao parque, mas ele sempre vai colocando uma desculpa e aproveitando que eu fiquei meio abatida não foi caminhar. Mas, hoje mesmo reclamando o caminho de ida ao parque ele foi. O humor dele começou a melhorar assim que chegamos e ele viu o local.
Ele simplesmente adorou! O lugar é lindo cheio de verde! Várias trilhas diferentes. Cheio de crianças nos parquinhos, cheio de senhoras e senhores. Achei que ia ter que usar mais argumentos para convencê-lo de voltar, mas não foi necessário. Já está marcado para amanhã denovo. E assim vamos fazer todos os dias, essa semana quero ir até no final de semana para compensar os dias que estive dodói.
A alimentação desde terça no almoço está mais saudável. Saladas, pouca fritura e besteiras durante o dia. Nada de sanduiches gordurosos a noite.
Na semana que vem pretendo comprar peixe e fígado, pois li que mulheres em idade fértil tem que comer fígado uma vez por semana.
Eu e meu amor fizemos um trato: se conseguirmos ir todos os dias na semana, de segunda a sexta caminhar por uma hora no parque, por seis meses, aí nos matriculamos na academia para o treino mais focado. No meu caso preparar o corpo para ter mais disposição para gestação e no caso dele para emagrecer e tbm ter mais disposição! Vamos à luta!!!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Primeiro dia da nova rotina em Cuiabá

Depois de passar quase uma semana arrumando a mudança, comprando coisas, quebrando a cabeça com ajustes no orçamento, passamos a orgnaizar nossa nova rotina para 2012. Eu e meu amor queremos incluir além dos nossos trabalhos remunerados, uma atividade física, uma melhor alimentação, fazer cursos novos e se preparar para objetivos profissionais mais audaciosos. Algumas horas fazendo e refazendo horários e etc. tudo pronto para começarmos nessa segunda.
E nessa segunda:... o almoço saudável não foi realizado por mim. Cheguei tarde no self service e não tinha mais nada que prestasse. Demorei para começar a trabalhar pois acordei com uma dor de cabeça e coriza que dificulturam tudo, mas não desisti e insisti e insisti e consegui terminar alguns textos. Não foi bem como eu queria, mas o importante foi não desistir. O ruim é que a dor de cabeça somou-se uma dor de garganta e mudanças drásticas no tempo em Cuiabá. O que me tirou hoje a atividade física. Logo ela, a mais dificil de começar de todas. Meu amor queria desistir de ir para ficar comigo, mas não vou deixar, ele tem que ir, se nao for tudo como planejamos temos que pelo menos chegar perto do que programamos. Vou tentar melhorar a alimentação daqui para noite, para ficar mais tranquila com a minha lista de objetivos de 2012.
Amanhã espero contar mais e melhores novidades!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Meia jururu

Posso dizer que esses primeiros dias em Cuiabá tem sido um pouco difíceis. Sinto-me só pela primeira vez. Sinto muita falta da voz da minha mãe em casa. Acho que é do que sinto mais falta. Achei que quando estivesse com a tv em casa ligada, ouvindo as vozes, elas povoariam um pouco o apartamento, mas nesses dois dias  pelo menos, ainda não surtiu o efeito que esperava. Som e tv ficam ligados, mas ainda assim a sensação de solidão não vai embora nem a falta da voz da minha mãe. Não quero ligar, porque não estou preparada, provavelmente nesses primeiros dias eu vou chorar ao falar com ela, então prefiro me acostumar mais com essa nova rotina. Não quero que ninguém penso que não estou feliz, porque mesmo com essa tristeza, estou sim feliz por estar começando minha nova vida de casada com meu esposo. Só tenho que me acostumar com a idéia de que essa vida é longe da minha família e dos meus amigos. Tenho que pensar logo em algo para me animar, para tornar as coisas aqui mais alegres, afinal eu não sou nem um pouco amiga da tristeza e quero que ela vá embora logo. Sou filha da Dona Fátima a mulher mais alegre e alto astral que conheço, não gosto dessa jururisse...

domingo, 1 de janeiro de 2012

Foto do dia em que decidimos o nome dos nossos filhos, que ainda não foram providenciados, mas que com a graça de Deus logo, logo chegarão!

Primeiro dia de 2012

Uma novidade que me fez escrever no blog hoje. Tivemos um dia um dia um pouco difícil, pois minha sobrinha está doente, e ainda não sabemos o que é, ela está em observação, mas é horrível vê-la sofrendo com dor, mas agora já parece melhor estamos aguardando os resultados dos exames.
Uma pessoa da família do meu marido, muito querida por nós, está em estado grave na UTI e soubemos hoje. No momento está estável e só o que podemos fazer é rezar, mas confio que Deus fará o melhor por ele.
Bem a novidade que me fez escrever aki, depois de tudo isso, é que quando eu e meu marido estávamos jantando hoje ele revelou o nome que tinha escolhido para os nossos filhos. Na realidade ele me disse o nome do menino e perguntou o que eu achava, eu disse que gostei muito e que adoraria colocar no nosso filho o nome que ele escolheu. Então, ele me respondeu que bom, pois assim podemos colocar na menina o nome que você escolheu por último, pois vai ficar combinando. Eu me derreti na hora. Porque ele ainda não tinha concordado com o nome da menina, que eu havia escolhido e soube naquele momento, que ele não só tinha concordado quanto havia pensando em outro nome de menino para combinar.
Então, como nossos filhos ainda não existem de fato, mas só psicologicamente. Quis escrever aki para registrar para os nossos filhos que seus nomes foram escolhidos na noite de hoje e eu e seu pai estamos muito felizes e planejando o nascimento de vocês para tão logo quanto possível!

2011

Com certeza um ano de grandes bençãos! Não que todos os anos o Senhor não nos abençoe com grandes vitórias, mas podemos dizer que, esse ano, Ele nos presenteou com bençãos que estavam sendo esperadas ansiosamente já a alguns anos.
Em 2011 comecei a cursar o meu mestrado na UFC, comecei uma nova vida profissional. Se em 2010 consegui a graça de ser aprovado no processo seletivo para fazer o mestrado, em 2011 pude ter o prazer de realizar o curso. Deus também me deu de presente a graça de receber a bolsa de estudos de um órgão público e meu trabalho hoje é ser pesquisadora da FUNCAP. Depois de vários anos trabalhando em trabalhos que faziam com que sentisse mal, hoje tenho prazer em fazer o que faço: estudar, pesquisar, escrever.
Minha família inteiro recebeu a grande graça de uma nova vida em nossa família: Maria Vitória, minha sobrinha, que chegou linda, com saúde, e com muito amor para encher a nossa vida de alegria. É um amor imenso, que transforma a vida da gente.
E o amor da minha vida, com quem estou há 12 anos, hoje meu marido, depois de muita luta, conseguiu finalmente sua convocação para assumir o cargo como funcionário público no TRT, e com isso chega o grande desafio de 2012: começar a nossa vida nova de casal numa nova cidade, finalmente uma vida de recém-casados, ou melhor, casados como se fosse recém.
Obrigada Senhor por todas essas grandes graças e pelas pequenas graças que o Senhor proporcionou no meu dia a dia e no da minha família. Obrigada Senhor!!!